Microsoft quer revolucionar indústria química com IA e tecnologia quântica

Microsoft já é uma das maiores empresas no setor de IA e quer expandir seus serviços: agora, quer revolucionar o setor químico
Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Bruno Ignacio de Lima 22/06/2023 18h32, atualizada em 23/06/2023 21h45
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A Microsoft anunciou na quarta-feira (21) um novo serviço de computação que vai permitir que empresas da indústria química acelerem a pesquisa e o desenvolvimento de novos materiais. O projeto, que vai misturar tecnologia quântica com inteligência artificial, já está sendo testado pela empresa.

Leia mais:

Novo serviço de computação para a indústria química

  • O serviço anunciado pela Microsoft se chama Azure Quantum Elements.
  • Ele vai usar uma combinação de computadores quânticos, inteligência artificial e sistemas de computação de alto nível para ajudar empresas da indústria química a simular diversas possíveis combinações de átomos.
  • O objetivo é usar essa tecnologia para simular novas materiais e, depois, como eles reagiriam no mundo real.
Microsoft quer acelerar descobertas na indústria química (Imagem: Climber 1959/Shutterstock)

O que diz a Microsoft

Segundo o CEO da Microsoft, Satya Nadella, o objetivo é acelerar descobertas no campo da química.

Nosso objetivo é comprimir os próximos 250 anos de progresso da química e da ciência dos materiais nos próximos 25.

Satya Nadella

Além disso, a empresa anunciou que vai oferecer uma versão do Copilot (um sistema de IA que ajuda desenvolvedores a programar códigos) para cientistas interessados no serviço e que atingiu um novo marco no desenvolvimento do seu próprio computador quântico. O dispositivo agora tem a capacidade de criar e controlar uma partícula quântica chamada de férmion de Majorana.

Microsoft
Empresa já está testando o serviço com clientes selecionados (Imagem: VDB Photos/Shutterstock)

Quando o projeto será lançado?

A Microsoft revelou em um comunicado à imprensa que o Azure Quantum Elements já ajudou alguns clientes a acelerar os processos de descoberta e pesquisa em até seis meses.

Empresas como BASF, AkzoNobel, AspenTech, Johnson Matthey, SCGC e 1910 Genetics estão testando o sistema.

Com informações de Reuters

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Vitória Lopes Gomez é jornalista formada pela UNESP e redatora no Olhar Digital.

Bruno Ignacio é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Com 10 anos de experiência, é especialista na cobertura de tecnologia. Atualmente, é editor de Dicas e Tutoriais no Olhar Digital.