Submarino: jornalista relata momento aterrorizante ao visitar Titanic

Em entrevista, o jornalista Michael Guillen relembrou quando o submarino ficou preso nos destroços do Titanic
Por William Schendes, editado por Bruno Capozzi 26/06/2023 14h42, atualizada em 26/06/2023 17h18
Destrocos-Titanic
(Imagem: Divulgação/OceanGate)
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

O jornalista e físico Michael Guillen relatou que viveu momentos assustadores durante a viagem turística aos destroços do Titanic com um submersível da empresa OceanGate.

Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, Guillen contou que fez o passeio em um veículo diferente do Titan, que implodiu na semana passada causando a morte de cinco pessoas.

Para quem tem pressa

  • Ele disse que foi necessária 2h30 para chegar até os destroços, o que ele considerou como “pousar na lua”;
  • Também relatou um momento aterrorizante: ao chegar no propulsor do Titanic, o submersível ficou preso entre as “hélices do navio”;
  • Nós batemos no propulsor do Titanic. Ficamos presos entre as hélices do navio. Aquele foi, facilmente, o momento mais aterrorizante da minha vida”, contou Michael;
  • Depois de 30 minutos, o capitão conseguiu soltar o veículo e retornar para a superfície.

Uma coisa que percebi mesmo depois da minha viagem até lá é que não se trata de um naufrágio. Aquele lugar não é um parque de diversões, não é apenas um pedaço de metal, aquele lugar é um cemitério. Eu ganhei uma segunda chance.

Michael Guillen, em entrevista ao Fantástico.

Leia mais:

Quem também embarcou no submarino é o jornalista David Pogue. Ele concedeu entrevista ao programa da TV Globo e disse que conversou com Stockton Rush, piloto e CEO da OceanGate, sobre a segurança dos equipamentos usados no submersível — como o controle de videogame utilizado para conduzir o veículo.

Segundo o jornalista, o executivo disse que os equipamentos poderiam falhar, mas a cápsula que levava as pessoas era “indestrutível”:

Eu disse: ‘O que controla a cápsula é um joystick de videogame, as luzes você comprou numa loja que vende equipamento de camping. Você acha isso seguro?’ . E ele me disse: ‘Claro! Todas essas coisas podem falhar. O importante é a cápsula que leva as pessoas, e essa é indestrutível.

David Pogue sobre a conversa com o CEO da OceanGate.

Quando o submersível atingiu 11 metros de profundidade, Pogue relatou que ficou “apavorado” após uma falha técnica não especificada.

Em entrevista à BBC, Pogue contou que é impossível que as pessoas saiam da cápsula principal do submarino sem a ajuda de uma equipe externa.

Com informações de G1 e UOL.

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!

Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Mesmo com alguns assuntos negativos, gosta ficar atualizado e noticiar sobre diferentes temas da tecnologia.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.