Um asteroide com cerca de seis metros de diâmetro passou pela Terra a impressionantes 2.000 km/h no domingo (25). Mesmo com essa velocidade incrível, o objeto do tamanho de uma orca foi registrado pelo Virtual Telescope Project (Projeto Telescópio Virtual), um serviço prestado pelo Observatório Astronômico Bellatrix, com sede em Roma, na Itália.

Liderado pelo astrônomo Gianluca Masi, o programa fez uma transmissão ao vivo da passagem da rocha espacial 2023 MU2, que viajava a duas vezes a velocidade do som. A captura foi feita às 21h47 (pelo horário de Brasília).

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Isso foi pouco mais de uma hora depois que o objeto chegou ao ponto mais próximo do nosso planeta, a 215 mil km de distância, o que equivale a menos da metade do caminho até a Lua.

A transmissão do Projeto Telescópio Virtual não conseguiu registrar esse momento porque o clima na Itália causou problemas na conexão, atrasando o início da live. “Tivemos que adiar o início de nossa sessão de imagens ao vivo por causa do vento forte”, explicou Masi ao site Space.com.

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Asteroide 2023 MU2 não oferecia risco à Terra

Felizmente, esse evento pôde ser observado sem grande preocupação. Descoberto em 16 de junho e confirmado seis dias depois pela União Astronômica Internacional (IAU), o asteroide 2023 MU2 não representava risco para a Terra, mesmo se a atingisse – pois se desintegraria na passagem ardente pela atmosfera.

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Pela definição da IAU, para ser classificado como “asteroide potencialmente perigoso” (PHA), o objeto deve se aproximar do nosso planeta a menos de 7,5 milhões de km, com potencial para causar danos regionais significativos em caso de impacto, o que ocorre com rochas com mais de 140 metros.

A NASA estimou as trajetórias de todos esses corpos próximos até depois do fim deste século, descobrindo que a Terra não enfrenta nenhum perigo de qualquer colisão apocalíptica pelo menos nos próximos 100 anos.

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