Toyota quer deixar os carros usados sempre novos; veja como

A montadora apresentou um serviço que traz tecnologias novas para os seminovos; confira como funciona
Gabriel Sérvio28/06/2023 10h03
Volante de um carro da Toyota, que prepara sistema operacional para 2025
Poring Studio/Shutterstock
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Os anos passam e quem tem um carro mais antigo inevitavelmente perde as últimas novidades do momento, seja em conforto ou recursos de conectividade. A Toyota quer mudar isso. A empresa japonesa vai atualizar os modelos que já estão nas ruas à medida que novos recursos são lançados.

O serviço chamado ‘Kinto Factory’ inclusive já começou a ser oferecido no Japão, terra natal da empresa, e consiste em levar tecnologias de automóveis mais novos da Toyota para os seminovos por meio de retrocompatibilidade de peças.

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Entre os recursos oferecidos estão sistemas de assistência de direção automatizada, como frenagem autônoma e alertas de ponto cego, por exemplo. O volante aquecido também entra na lista.

Como é o novo serviço da Toyota

  • Para incrementar um carro usado da marca o cliente precisa ir até uma concessionária para instalar ou substituir componentes.
  • A Toyota investiu em padronização na fabricação de peças para viabilizar a iniciativa.
  • A montadora ainda não divulgou a lista de modelos atendidos. O que se sabe até aqui é que o novo Prius é contemplado com o serviço.
  • No futuro, a montadora quer expandir a oferta com central multimídia de última geração, sistema de som mais avançado, bancos aquecidos/ventilados e mais.
  • No fim, a marca espera que isso faça com que os clientes não precisem trocar de carro tão cedo para ter os últimos recursos de tecnologia a bordo.
Quinta geração do Toyota Prius
Novo Prius será atendido pelo programa da Toyota. Imagem: Divulgação/Toyota

Quanto custa?

Se preferir o consumidor pode pagar uma taxa única pelo upgrade ou arcar com uma mensalidade. Caso queira adicionar o volante aquecido, por exemplo, o cliente paga o equivalente à cerca de R$ 1,3 mil de uma só vez ou R$ 37 mensalmente.

Ainda não há indícios de quando o serviço chega em outros mercados.

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Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.