O Google comunicou na terça-feira (27) que está cortando empregos no aplicativo de mapeamento Waze. Segundo a empresa, as demissões ocorrem devido à fusão do sistema de publicidade do app com a tecnologia Google Ads.
O que você precisa saber:
- A big tech não deu detalhes sobre o número de demissões;
- A fusão Waze e Maps foi anunciada em 2022 como parte de um plano maior de corte de custos;
- Anunciantes e parceiros devem ser notificados sobre as mudanças nesta quarta-feira (28).
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Para criar uma experiência de longo prazo melhor e mais integrada para os anunciantes do Waze, começamos a transição do sistema de publicidade existente do Waze para a tecnologia do Google Ads. Como parte dessa atualização, reduzimos as funções focadas na monetização do Waze Ads.
Google em comunicado.
O Google adquiriu o Waze por cerca de US$ 1,3 bilhão em 2013, na época, essa foi a quarta maior aquisição da big tech, ficando atrás apenas da Motorola, que segue como a maior compra (US$ 12,5 bilhões), seguida por DoubleClick (US$ 3,1 bilhões) e YouTube (US$1,7 bilhão).
A empresa comunicou que o Waze seria integrado ao Google Maps em dezembro do ano passado, explicando que a reorganização visava a consolidação de processos, tornando o app parte da divisão Google Geo, seu portfólio de produtos de mapeamento do mundo real que inclui Google Maps, Google Earth e Street View.
Na época, a novidade chegou com plano de integração de 500 funcionários do Waze para o Maps e com o esclarecimento de que não havia intenção de cortar trabalhadores. Vale lembrar que, em janeiro deste ano, o Google anunciou uma demissão em massa de 12 mil funcionários ante a realidade financeira da empresa, bem como o cenário econômico incerto nos EUA.
De acordo com a CNBC, a primeira a noticiar as demissões, a decisão foi comunicada a funcionários via e-mail por Chris Phillips, líder da divisão Geo.
Com informações da CNBC e Reuters
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