Nesta quarta-feira, 28 de junho, o caso do submarino Titan ganhou um novo capítulo. Destroços do submersível foram transportados até o Canadá e chegaram em terra firme para tentar descobrir o que causou a implosão da embarcação.

Leia mais sobre o caso:

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O que se sabe até aqui

  • Os pedaços do submersível chegaram no país seis dias após a Guarda Costeira dos EUA confirmar que encontrou destroços e cerca de uma semana após o fim das buscas por sobreviventes.
  • Parte da lateral, de frente e pedaços da parte traseira foram localizados.
Destroços do submarino Titan.
Imagem: Reprodução/Ici Radio Canadá
  • As peças serão analisadas por investigadores dos EUA, Canadá, França e Reino Unido para tentar identificar o que causou a implosão. 
  • Segundo a CBC Canada, é possível que as peças sejam posicionadas como uma espécie de quebra-cabeças para identificar o ponto de rompimento da carcaça (bem como acontece em acidentes aéreos).
  • Também será avaliado se houve falha humana na condução do submersível ou alguma ação criminosa dos tripulantes que pode ter contribuído para a implosão.
  • Por fim, o desfecho do caso ainda determinará ainda se há necessidade de criar novas leis para regular explorações como essa, evitando novas tragédias.
  • Ainda não há previsão para o fim das investigações, dizem as autoridades. O local da implosão foi mapeado e um relatório final será enviado à Organização Marítima Internacional.

Relembre o caso

  • A embarcação da OceanGate iniciou a viagem na manhã do último dia 18.
  • Os tripulantes pagaram cerca de R$ 1,2 milhão para ver de perto o que restou do Titanic.
  • O submersível estava desaparecido há dias após perder comunicação.
  • Especialistas acreditam que o Titan sofreu perda catastrófica de pressão, levando a implosão que matou todos os cinco passageiros a bordo;

Os destroços foram localizados a cerca de 3.810 metros de profundidade e a 488 metros do Titanic, segundo informações da Guarda Costeira americana. Além de peças da embarcação, possíveis restos humanos também foram encontrados. A possibilidade de resgatar os corpos das vítimas é remota, já que o Titan implodiu a quase 4 mil metros de profundidade.

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