O governo da Austrália exigiu que o Twitter explicasse como lida com os discursos e crimes de ódio na plataforma. Segundo as autoridades australianas, a rede social se tornou líder nas reclamações do tipo desde que Elon Musk assumiu o controle da empresa e suspendeu os banimentos de 62 mil contas.

A empresa não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas precisará enviar as respostas solicitadas dentro do prazo de 20 dias. Em caso de descumprimento, a plataforma será multada em quase US$ 475 mil por dia, mais de R$ 2,3 milhões.

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Segundo o governo australiano, um terço de todas as reclamações sobre crimes de ódio online dizem respeito ao Twitter, embora a plataforma tenha muito menos usuários do que o TikTok, Facebook ou Instagram.

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“Precisamos de responsabilização dessas plataformas e ações para proteger seus usuários, e não se pode ter prestação de contas sem transparência e é isso que avisos legais como este são projetados para alcançar”, disse a líder de segurança online da Austrália, a comissária Inman Grant.

Twitter reincidente na Austrália

  • O pedido das autoridades australianas ocorre no momento em que o país se aproxima de um referendo sobre o reconhecimento dos povos indígenas na Constituição, provocando um debate cada vez mais acirrado.
  • Diante deste cenário, a emissora especializada National Indigenous Television anunciou que estava saindo provisoriamente do Twitter devido ao “racismo e ódio que experimentamos todos os dias nesta plataforma”.
  • Essa não é a primeira vez que o regulador on-line da Austrália pede explicações ao Twitter. Recentemente, o órgão também solicitou detalhes de como a rede lida com o material on-line de abuso infantil que, segundo ele, foi coletado no site desde a aquisição de Musk e suas reformulações, principalmente no que diz respeito as funções de moderação de conteúdo. 

Com informações da CNN.

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