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A Polícia Civil do Distrito Federal investiga como dois hackers conseguiram acesso aos dados de milhões de pessoas, em especial, o hackeamento online das câmeras de reconhecimento de placas. A dupla comercializava mais de 200 milhões de dados sigilosos de brasileiros e faturou entre R$ 217 mil e R$ 508 mil com as vendas ilegais.
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O caso é considerado como um dos maiores vazamentos de dados sigilosos do país. Uma perícia encontrou com os criminosos informações do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), de deputados distritais e federais, além de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Como funcionava o esquema de vazamento de dados
- Segundo a polícia, entre as informações pessoais comercializadas pelos hackers estavam: números de celular, endereços residenciais, e-mail, fotos, assinaturas digitais, registros de veículos e de armas.
- Em posse desses dados, os compradores poderiam realizar fraudes eletrônicas, elaborar dossiês contra autoridades públicas e violar a intimidade dos cidadãos.
- As investigações apontam que a dupla conseguia reunir dados de empresas e veículos registrados nos nomes das vítimas, além de informações sobre parentes e vizinhos. Os suspeitos também tinham acesso às câmeras de OCR (leitura de placas), o que dava a eles o poder de saber a por onde as vítimas passaram nas rodovias de todo o país.
- A polícia não informou os nomes dos presos nem as identidades dos parlamentares e juízes que tiveram as informações acessadas e vendidas.
- Os hackers serão investigados pelos crimes de divulgação de segredo, invasão de dispositivo informático, organização criminosa, lavagem de dinheiro.
- A polícia também descobriu que 1.453 pessoas compraram os dados pessoais sigilosos de cidadãos e autoridades vendidos pelos criminosos. Elas também serão objeto de investigação.
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