A empresa australiana Fleet Space recebeu um financiamento de 2,65 milhões de dólares do governo local para desenvolver uma rede de estações sísmicas que será utilizada na Lua para detecção de tremores. O incentivo faz parte do apoio ao programa Artemis, encabeçado pela NASA.

A rede de sensores é conhecida como Seismic Payload for Interplanetary Discovery, Exploration and Research (SPIDER) e o financiamento é apenas para o desenvolvimento da tecnologia que será útil para detectar recursos minerais valiosos não só abaixo da superfície lunar, como ambientes remotos da Terra e até mesmo em Marte, quando formos explorar por lá.

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O lançamento do sistema detector de tremores ainda não foi definido, mas acontecerá a bordo de um pouso comercial. De acordo com o CEO da Fleet Space, Matthew Pearson, esse financiamento é a chave para o governo australiano demonstrar o programa Artemis.

Estamos prontos para ser a primeira tecnologia australiana a pousar na superfície da lua, apoiando os esforços da humanidade em direção à [exploração lunar] e nos alinhando com o programa Artemis da NASA, com uma visão futura da exploração marciana, apoiando a busca por vida além do nosso planeta. 

Matthew Pearson, em comunicado

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Acordos Artemis

O próximo voo da Artemis está programado para acontecer em novembro de 2024, mas será apenas uma volta à Lua, o pouso de fato está previsto para acontecer em 2025. A Austrália foi um dos primeiros países a assinar o Acordo Artemis que atualmente já conta com 27 signatários, como o Brasil.

Além disso, as agências espaciais estão desenvolvendo e financiando diversos projetos, como o detector de tremores SPIDER, com o objetivo de ajudar os países a se prepararem para exploração lunar. A Austrália pretende financiar 26,45 milhões de dólares para esses projetos.

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