O hidrogênio verde, produzido a partir de energias renováveis, como a hidrelétrica, a eólica e a solar, é considerado por muitos como fundamental na luta contra as mudanças climáticas. Entre os defensores dele está o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, que em 2022 afirmou que essa é “uma das tecnologias mais importantes para um mundo neutro em termos climáticos e a chave para descarbonizar nossas economias”.

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Já a Agência Internacional de Energia descreve o hidrogênio verde como “portador de energia versátil”. No entanto, a empolgação envolvendo o potencial da tecnologia esbarra em alguns desafios.

Custos elevados de produção e transporte do hidrogênio verde

  • Atualmente, a maior parte da produção de hidrogênio ainda é baseada em combustíveis fósseis, e não em energias renováveis.
  • E quando falamos especificamente do hidrogênio verde, os custos elevados de produção ainda são um problema significativo.
  • O transporte do material também é considerado um verdadeiro desafio. “O hidrogênio é muito caro de se mover. É mais difícil de se movimentar do que o gás natural”, afirmou Murray Douglas, chefe de pesquisa de hidrogênio da Wood Mackenzie, em entrevista à CNBC.
  • O Departamento de Energia dos Estados Unidos observa que os principais desafios “incluem reduzir custos, aumentar a eficiência energética, manter a pureza do hidrogênio e minimizar o vazamento de hidrogênio”.
  • Em relação à logística em torno do hidrogênio verde, a localização das instalações de produção é fundamental.
  • Na maioria das vezes, elas ficam em áreas onde as fontes de energia renovável são abundantes, caso da Austrália, Norte da África e Oriente Médio, mas muito distantes de onde o hidrogênio será realmente usado.
  • Para superar esses obstáculos, parcerias e programas relacionados ao fornecimento e distribuição de hidrogênio verde estão começando a tomar forma.

Iniciativas em andamento para superar os desafios

  • No início deste ano, por exemplo, a Greenergy e a Octopus Hydrogen anunciaram que haviam iniciado uma “parceria de entrega de hidrogênio verde”.
  • Já a empresa alemã Enertrag diz que está “operando um caminhão-tanque e um reboque de transporte para entregar grandes quantidades de hidrogênio verde aos clientes” desde 2021.
  • E a empresa de energia Cepsa, com sede em Madri, na Espanha, afirmou, no ano passado, que trabalharia com o Porto de Roterdã, na Holanda, para desenvolver “o primeiro corredor de hidrogênio verde entre o sul e o norte da Europa”.
  • Todos esses esforços podem tornar a produção e o transporte do hidrogênio verde mais baratas, potencializando o uso da tecnologia em todo o mundo.

Com informações da CNBC.

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