No retorno da pandemia de Covid-19, as empresas temiam que a diminuição da demanda e a desaceleração levaria a recessão. A preocupação foi tanta que as big techs anunciaram ondas de demissões, todas com a justificativa de que o mercado havia mudado.

No entanto, de acordo com artigo do The Wall Street Journal, não foi isso que realmente aconteceu no ramo da tecnologia. Desde o lançamento do ChatGPT, no início de 2022, a empolgação com a inteligência artificial (IA) generativa motivou as companhias no setor e a crise não parece tão assustadora quanto antes (se ela ao menos existe).

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Leia mais:

IA e o setor de tecnologia

  • O temor com a recessão no pós-pandemia foi substituído pela animação com a IA;
  • A Microsoft investiu bilhões na OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, e integrou o serviço a seus produtos;
  • Já o Google, antes na vanguarda do setor, não aceitou ficar para trás e lançou recursos de pesquisa com IA generativa, além de estar trabalhando em seu próprio chatbot, o Bard;
  • Além de elevar os preços das ações das big techs e deixar as empresas mais seguras quanto ao que vem pela frente, o clima positivo da IA também firmou o terreno para nova onda de startups.

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ChatGPT
Lançamento do ChatGPT deu esperança ao setor da tecnologia (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

Startups

Um empresário estadunidense, Vinay Wagh, foi um dos que aproveitou o bom momento. Ele foi estratégico: abriu empresa para ajudar outras companhias a incorporar a IA generativa às suas atividades.

Desde então, Wagh vem recrutando ex-funcionários das big techs que foram demitidos no período da suposta crise. Segundo eles, depois das ondas de cortes nas grandes companhias, as startups têm acesso a profissionais qualificados que não tinham antes.

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Google ChatGPT
Desde o lançamento do ChatGPT, big techs têm corrido atrás do prejuízo para estarem à frente no setor (Imagem: JRdes/Shutterstock)

Benefícios no setor da tecnologia

Para especialistas, as startups são bem-vindas em momentos de recuperação de uma recessão. Isso porque elas são mais eficientes a curto e médio prazo, têm investimento menor em infraestrutura e trabalham com equipes mais enxutas.

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Em momento em que a IA está no auge e há boatos de que possa substituir humanos, essas empresas menores conseguem continuar trabalhando de forma eficiente com menos pessoas e obter lucratividade mais cedo.

Com informações de The Wall Street Journal

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