O VC Exit Predictor é uma espécie de oráculo para startups. Isso porque essa ferramenta usa IA (inteligência artificial) para examinar a possibilidade de crescimento desse tipo de empresa.

Na prática, é como se a ferramenta conseguisse prever o futuro das startups. O VC Exit Predictor é obra da Pitchbook, empresa de softwares e dados financeiros.

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Como funciona

Telas da análise feita pela ferramenta de IA da Pitchbook
Ferramenta de IA roda análises de diversos dados das startups para prever seus futuros (Imagens: Divulgação / montagem: Pedro Spadoni/Olhar Digital)

Para exercer sua função de oráculo, a ferramenta criada pela empresa roda análises de diversos dados (por exemplo, atividades do negócio e investidores ativos). Assim, o Predictor gera pontuações sobre as expectativas da empresa de ser adquirida, abrir capital, se tornar autossustentável ou fracassar.

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Em relação à sua taxa de eficácia, esta beirou 75%. Ou seja, a ferramenta de AI acertou o destino de mais de sete entre dez startups que analisou. Esses testes rolaram com cenários antigos de algumas startups.

Para garantir a precisão, as previsões são feitas para empresas apoiadas por capital de risco que receberam pelo menos duas rodadas de acordos de financiamento de capital de risco.

McKinley McGinn, gerente de produto de inteligência de mercado da PitchBook

Porém, este oráculo não é onisciente. É que a ferramenta de IA não consegue prever situações extremas. Por exemplo, pandemias, desastres naturais e conflitos geopolíticos. E esse tipo de ocorrência também influencia na vida e saúde das startups.

Próximos passos

Pessoa caminhando pelo escritório da Pitchbook
Ferramentas preditivas como a desenvolvida pela Pitchbook ajudam mas não são perfeitas (Imagem: Divulgação/Pitchbook)

Mais de 3/4 das avaliações iniciais em capital de risco serão informadas por IA e análise de dados até 2025. Essa é a projeção desenhada pela Gartner, uma das maiores consultorias de TI (Tecnologia da Informação) do mundo.

Só que ferramentas preditivas não são perfeitas. Por isso, espera-se que investidores não confiem exclusivamente em oráculos como o da Pitchbook para tomar suas decisões financeiras. Principalmente se não houver auditorias terceirizadas dos algoritmos em questão.

Com informações do TechCrunch

Imagem de destaque: Artur Debat / Getty Images

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