Estudantes brasileiros da Escola Estadual Honorato Filgueiras, em Belém, no Pará, detectarem um novo candidato a asteroide em um programa da NASA que visa identificar corpos celestes que representam riscos potenciais ao planeta Terra. A iniciativa “Caça Asteroides” é realizada em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

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Como ocorreu a descoberta?

  • Os alunos receberam 24 conjuntos de imagens, capturadas por um telescópio da Universidade do Havaí.
  • O material foi analisado no laboratório de informática da escola, onde os alunos identificaram o asteroide.
  • O corpo celeste recebeu o nome provisório “LUI0005”, em referência ao nome de Luiz Bahia, estudante que fez a descoberta.
  • O objeto agora precisa ser confirmado por astrônomos profissionais.
  • Por enquanto ele está sendo analisado por membros da NASA e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
  • Ao final do processo, que pode levar até cinco anos, o asteroide pode receber um nome definitivo.
Descoberta de asteroide ocorreu durante projeto da NASA (Imagem: divulgação/Governo do Pará)

Projeto “Caça Asteroides”

  • Para participar do projeto da NASA, os alunos receberam treinamento para aprender a identificar as rochas espaciais.
  • A iniciativa é aberta para interessados de todas as idades e níveis de escolaridade, e é conduzida com o objetivo de popularizar a ciência.
  • A diretora da Escola Honorato Filgueiras, Arneide Carvalho, se disse orgulhosa com a descoberta.
  • “Estou muito feliz e orgulhosa de ver nossa equipe de pesquisadores participando de um evento dessa magnitude. Tenho plena convicção de que estão trilhando o caminho certo”.
  • As atividades do programa “Caça Asteroides” serão retomadas em agosto pelos estudantes da instituição.

Brasil tem histórico na identificação de corpos celestes

  • Esta não é a primeira vez que estudantes brasileiros encontram novos asteroides.
  • Em 2021, alunas do ensino médio encontraram duas possíveis rochas espaciais por meio de um projeto universitário.
  • Já em 2022, Nicolas Dumont, que tinha apenas oito anos na época, também encontrou um candidato a asteroide durante uma iniciativa de ciência cidadã.

Com informações de G1.

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