Se você precisa dar um upgrade no seu desktop ou notebook, ou está montando um PC do zero, saber escolher a memória RAM é fundamental, investindo seu orçamento em um produto que vai fazer a diferença.

Antes de adquirir um novo pente, é importante se atentar a alguns aspectos importantes, como o tipo, se tem suporte da placa-mãe, ou mesmo qual a quantidade ideal a ser adicionada, de acordo com o tipo de uso.

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Para te ajudar a encontrar o modelo ideal, fizemos um pequeno guia sobre os pontos mais importantes que você precisa saber, antes de fazer a aquisição de um pente de memória para seu computador. Veja!

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Verifique a compatibilidade da placa-mãe

Primeiramente, é preciso conferir se a placa-mãe e o processador da máquina são compatíveis, verificando o tipo de memória RAM que o conjunto suporta. Hoje em dia, programas como o CPU-Z permitem a fácil visualização do tipo da memória, além da quantidade de slots disponíveis na placa-mãe.

Para descobrir se a placa-mãe de seu computador é compatível com a memória que pretende comprar, visite o site oficial da fabricante da placa, procurando pelo modelo que está instalado. As empresas disponibilizam uma lista com todos os tipos, tamanhos e frequências suportadas.

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Outro ponto a ser observado é que, em notebooks, as memórias são diferentes das que são colocadas em desktop, principalmente no design, que é mais compacto. A velocidade de RAM que o notebook suporta também é importante, por isso, o ideal é buscar um modelo idêntico ao que já existe no aparelho.

Dua-channel ou single-channel?

Se você precisa de um desempenho maior na execução de programas mais pesados e jogos, é preciso saber que o formato dual-channel é sempre o mais recomendado.

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Ele utiliza dois pentes de memória em seu sistema, ao invés de apenas um, mesmo que seja a mesma quantidade de RAM, ajudando o processador a executar as funções de forma mais rápida.

Com isso, o chip consegue trocar informações com os pentes de memória do computador simultaneamente, chegando a dobrar a velocidade nos quais os dados são executados.

Alguns notebooks possuem apenas um pente de memória e alguns slots para upgrade, como forma de fazer com que o usuário adicione um dual-channel quando precisar.

Imagem: Shutterstock

Jogos: qual a quantidade de RAM ideal?

Se sua prioridade é montar ou adaptar seu PC para uma versão gamer, ou investir na compra de um notebook potente, é preciso prestar atenção na quantidade de memória RAM. Essa é uma das principais questões para que os jogos sejam executados com melhor qualidade e desempenho, trabalhando em conjunto com o processador na execução dos dados.

Os jogos atuais estão cada vez com a qualidade mais alta e, por isso, o ideal é que o computador tenha, no mínimo, 16GB de memória RAM. Com isso, é possível executar os games com tranquilidade, sem perder a qualidade visual.

Caso o orçamento esteja mais apertado, a memória RAM de 8GB também é uma boa opção, mas apenas jogos mais leves poderão ser jogados, como League of Legends e CS:GO.

Uma dica: para jogos, o ideal é que as memórias trabalhem em dual-channel e, por isso, é melhor colocar dois pentes de 8GB, em vez de apenas um de 16GB.

Trabalho: qual a quantidade de RAM ideal?

Hoje em dia, grande parte dos notebooks de entrada conta com 4GB de memória RAM, mas esse valor pode não atender bem se você realizar diversas tarefas ao mesmo tempo em seu dispositivo.

Sendo assim, se for possível, o mais indicado é investir em 8GB, principalmente se você utiliza diversas abas no seu dia a dia, além de rodar aplicativos e programas ao mesmo tempo. Além do que, essa opção pode valer mais a pena, se você priorizar o custo-benefício e vida útil do aparelho.

Se o seu trabalho exige o uso de programas mais pesados, como softwares de edição de vídeo, design gráfico e renderização em 3D, por exemplo, o ideal pode ser adquirir dispositivos que disponham de 16GB de RAM, ou fazer a inclusão de um pente com mais 8GB.

Pensando assim, você terá melhor desempenho em suas atividades, com maior velocidade e agilidade. De uma forma geral, quanto mais memória você puder colocar em seu sistema, melhor, sendo cauteloso apenas com a compatibilidade dos pentes em relação à placa-mãe.

Samsung memória RAM DDR5
Imagem: Samsung/Reprodução

Qual a diferença entre DDR4 e DDR5?

A velocidade é o primeiro ponto a ser observado, já que os kits DDR4 mais rápidos chegam a 4800 MT/s, sendo que essa velocidade de transferência é a mais baixa entre os modelos DDR5.

Escalabilidade
A taxa de transferência de memórias é escalonável em relação à frequência de operação. A maioria das memórias DDR4 operam, sem overclock, entre 800 MHz (1600 MT/z) e 1,6 GHz (3200 MT/s), e os poucos kits de 2,4 GHz, são difíceis de ser encontrados e, quando são, são extremamente caros.

No padrão DDR5, as frequências podem ser de até 4,2 GHz, e 8.400 MT/s, com a maioria dos modelos sendo os DDR5-5200 e DDR5-5600, de 2,6 GHz e 2,8 GHz respectivamente. Isso mostra que, mesmo os conjuntos de entrada, são pelo menos 1,5x mais rápidos que as memórias DDR4 mais poderosas sem overclock.

Eficiência energética
Esse diferencial influencia bastante nos preços: o controlador de voltagem do novo padrão, que é soldado nos pentes de memória. Quando se elimina o controlador das placas-mãe, é possível garantir uma alimentação mais estável e eficiente aos módulos de memória, também reduzindo a tensão mínima de operação de 1,2V para 1,1V.

Essa diferença garante temperaturas de operação mais baixas, ampliando a margem de escalabilidade das frequências. Assim, velocidades de até 8,4 GT/s são possíveis sem a necessidade de configurações extremas de overclock.

Maior densidade de memória
A maior vantagem das memórias DDR5 é o incremento da densidade possível de memória por die. Antes, cada die comportava até 16GB, resultando em módulos de 64GB, no máximo. Agora, a nova arquitetura permite que cada die disponha de até 64GB, resultando em módulos ainda maiores.

Se você for um usuário doméstico, essa novidade não vai fazer diferença tão cedo, já que setups com 64GB de RAM no total já ficam muito distantes de encontrar gargalos, mesmo que o computador execute atividades muito exigentes.

Porém, no segmento móvel, a diferença tem potencial para entregar laptops e mini PCs com mais memória, sem comprometer o projeto térmico e tamanho das PCBs.

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