Elon Musk caloteiro? Twitter deve mais de R$ 2 bi a ex-funcionários

Um novo processo aberto na última quarta-feira (12) acusa a rede social de não pagar indenizações e benefícios após demissões
Por William Schendes, editado por Bruno Capozzi 13/07/2023 12h30
Twitter
(Imagem: mundissima/ Shutterstock)
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Ex-funcionários movem um novo processo contra o Twitter. A alegação é de que a rede social não pagou o valor total da indenização prometida antes das demissões em massa em novembro do ano passado.

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O que você precisa saber

  • A ação movida no tribunal distrital federal da Califórnia pede que Elon Musk e o Twitter paguem cerca de US$498 milhões (aproximadamente R$ 2,4 bilhões) em benefícios adicionais de indenização que os funcionários alegam não terem recebido;
  • Os benefícios solicitados fazem parte de um plano de indenização criado pela rede social em 2019;
  • Caso os funcionários fossem demitidos, a maioria receberia dois meses de salário e mais uma semana de pagamento para cada ano trabalhado na empresa;
  • O processo foi aberto no tribunal por Courtney McMillan, supervisora dos programas de benefícios aos funcionários, que foi demitida em janeiro;
  • O processo diz que a rede social deve aos funcionários sêniores demitidos cerca de seis meses de salário base, além de outros benefícios;
  • No entanto, a rede social pagou apenas um mês de indenização e muitos ainda não receberam nenhum pagamento, alega McMillan.

Outros processos contra a rede social

Esse é mais um processo aberto após a aquisição do Twitter por Elon Musk, que demitiu cerca de 80% da equipe em apenas nove meses.

Em junho, Mark Schobinger, ex-diretor sênior de remuneração e incentivos do Twitter, entrou com uma ação judicial — muito semelhante à atual — alegando que a empresa não pagou os bônus referentes ao ano de 2022 aos funcionários.

Além das ações por falta de pagamentos, a rede social enfrenta outros processos que acusam a empresa de demitir mais mulheres do que homens e discriminar trabalhadores com deficiência. O Twitter negou as acusações.

Com informações de Euronews e CNN.

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Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Mesmo com alguns assuntos negativos, gosta ficar atualizado e noticiar sobre diferentes temas da tecnologia.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.