O Pix bateu um novo recorde de uso no Brasil. Em dois dias consecutivos da última semana, quinta-feira (6/7) e sexta-feira (7/7), o meio de pagamento atingiu novos picos, chegando a mais 128 milhões de operações. Atualmente, o sistema é o mais utilizado entre os brasileiros.

Em 2022, o Pix totalizou 24 bilhões de transações, com uma média diária de 66 milhões de operações, ultrapassando a soma de todas as transações por meio de cartões de débito, boletos, DOCs, TEDs e cheques.

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Para o especialista Cristiano Maschio, CEO da Coretech Qesh, a evolução do mercado financeiro é essencial para o futuro do país. “O Pix é uma ferramenta de democratização e um catalisador para a digitalização financeira no Brasil. A modalidade é uma oportunidade tanto para empresas estabelecidas como para novos players”.

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Segundo dados do Banco Central, em junho as pessoas entre 20 e 29 anos são as que mais realizaram transações, totalizando 30,34%. As pessoas entre 30 e 39 anos corresponderam a 30,09%, seguido de 40 a 49 anos (20,62%), 50 a 59 anos (9,37%), até 19 anos (5,01%) e com mais de 60 anos (4,56%). Na distribuição por região de transações liquidadas, o Sudeste liderou, totalizando 42,29%. Na sequência, aparecem o Nordeste (26,72%), Sul (12,38%), Norte (9,97%) e Centro-Oeste (8,65%).

As chaves mais comuns

De acordo com o BC, o número de chaves Pix ativas em junho chegou a 625 milhões. Os tipos de chaves mais utilizados são:

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  • Chaves aleatórias (275 milhões)
  • Celular e CPF (123 milhões cada)
  • E-mail (92 milhões).

Destes, 595 milhões são pessoas físicas e 30 milhões são jurídicas.

Para as empresas, a adoção do meio de pagamento tem significado agilidade e redução de custos. O sistema possibilita transações comerciais mais rápidas, tornando o fluxo de caixa mais eficiente e proporcionando uma melhor experiência ao cliente. Além de possibilitar integração de serviços, como a cobrança com vencimento futuro e a realização de pagamentos programados, recursos que trazem novas oportunidades de negócios.

Cristiano Maschio

O especialista ressalta que o Pix é apenas o início, e o avanço em direção a uma economia mais digital e inclusiva está em pleno curso. “As tecnologias facilitam pagamentos diários e oferecem alternativas mais eficientes e econômicas aos métodos tradicionais”, finaliza Cristiano.

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