Em 1954 o jornal britânico Daily Mail partiu em uma busca milionária no Himalaia formada por uma equipe de jornalistas e montanhistas que tentavam encontrar o Abominável Homem das Neves. No entanto, ao invés da aventura resultar em um grande prêmio, capturar a criatura, ela acabou resultando em uma viagem que atualmente custaria cerca de 1 milhão de libras (mais de R$ 6,3 milhões na cotação atual).

O Abominável Homem das Neves, ou Yeti, é uma lendária criatura que acredita-se habitar as montanhas do Himalaia. Apesar de não existirem evidências sólidas sobre sua existência, esse suposto animal já foi alvo de aventuras de muitos curiosos que queriam avistá-lo.

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A criatura já era conhecida no Reino Unido devido a relatos de diplomatas sobre homens selvagens que se moviam em alta velocidade nas neves e uma expedição, em 1921, ao topo do Monte Everest, que encontrou pegadas que os guias locais apontaram se tratar do metoh-kangmi, que em tradução significa “homem-urso homem-neve”.

Quando essa história chegou ao jovem jornalista, Henry Newman, na Inglaterra, a tradução do nome foi diferente e não causava impacto nenhum. Assim Newman decidiu chamá-lo de O Abominável Homem das Neves.  Trazendo de volta uma antiga lenda do folclore Himalaia, de uma criatura entre um homem e um urso ou gorila, coberta de pelos grisalhos e com cerca de 1,80 m de altura.

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A expedição do Daily Mail

Essa história instigou muitos aventureiros, assim como muitos trapaceiros e brincalhões que forjavam evidências da existência do Abominável Homem da Neves. Um deles, Eric Shipton, tirou fotos das pegadas da criatura que acabaram por inspirar a caçada do Daily Mail em 1954. 

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A equipe do jornal era formada por centenas de pessoas, entre jornalistas, zoólogos e 370 carregadores, armados com tranquilizantes e uma gaiola. A busca durou cerca de 15 semanas e nada foi encontrado.

Apesar de nenhum Abominável Homem das Neves ter sido avistado, de acordo com uma publicação de 1955, a expedição foi responsável pela descoberta de duas espécies de pássaros nunca descritas pela ciência. 

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Além disso, em 2017, uma pesquisa foi realizada em diversas amostras de cabelos, ossos, dentes e pele que supostamente pertenciam à criatura. No entanto, uma análise de DNA revelou que todas elas pertenciam a cursos ou cachorros.

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