Pesquisadores trabalham em ChatGPT do Brasil; entenda

Mercado de inteligência artificial está em alta; projeção é de investimento de R$ 5 bilhões em 2023
Gabriel Sérvio17/07/2023 09h57
ChatGPT
(Imagem: Popel Arseniy / Shutterstock)
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A inteligência artificia dá sinais que veio para ficar e já está entre as maiores inovações da tecnologia. Uma ferramenta que impulsionou a IA para o grande público foi, sem dúvidas, o ChatGPT, o chatbot criado pela OpenAI.

Lançado no fim do ano passado, o bot capaz de responder perguntas e até gerar códigos de programação ganhou milhões de usuários pelo mundo e se tornou a ferramenta mais conhecida do segmento.

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Agora, pesquisadores da Unicamp (Universidade de Campinas) trabalham para criar uma versão brasileira da ferramenta. O projeto não visa recriar o ChatGPT do zero, e sim adaptá-lo a realidade e a cultura do país. É o que explica Ramon Pires, um dos pesquisadores envolvidos no projeto.

Pires, dono da melhor tese de doutorado do Brasil em 2019, segundo a Sociedade Brasileira de Computação, disse ao g1 que já foram avaliados “uma série de tarefas” específicas em português, como resolver questões que caíram no Enem, por exemplo. 

Mercado de IA em alta

  • A expectativa é que o mercado de IA cresça ainda mais no curto prazo, acrescenta o pesquisador com mestrado na Unicamp.
  • Para este ano, a estimativa é de investimento de R$ 5 bilhões na área.
  • A universidade, inclusive, dedicou um prédio inteiro apenas para trabalhos envolvendo inteligência artificial.
  • A ideia é qualificar mais profissionais em meio a alta demanda do mercado. 

Respostas do ChatGPT colocam OpenAI sob investigação

Apesar de muito prático, a IA nem sempre acerta e pode fornecer respostas erradas aos usuário. Por isso, a OpenAI, dona do ChatGPT, está mais uma vez sob investigação nos EUA.

A FTC (Comissão Federal do Comércio dos EUA) quer explicações sobre o que a empresa tem feito para impedir isso. O órgão regulador apontou o potencial do chatbot para gerar declarações “falsas, enganosas e depreciativas”.

Saiba mais sobre o caso aqui.

Com informações do g1

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Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.