Explosão solar libera grande bolha de plasma; assista

A tempestade de radiação provocada pela explosão solar durou quase quatro horas e interferiu em algumas transmissões de alta frequência
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi 20/07/2023 12h03
explosao-solar
Crédito: Benny Marty - Shutterstock
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Uma erupção no Sol causou pelo menos três grandes explosões de classe M nesta terça-feira (18). Esses eventos liberam radiação e são categorizadas por sua força. A classe X é a mais poderosa, seguida pela classe M. Já as de classes C, B e A são até 10 vezes mais fracas.

Leia mais

Veja o momento da explosão solar:

Explosão solar causou tempestade de radiação

Tempestade de radiação solar

  • Segundo especialistas, a tempestade de radiação provocada pelo fenômeno durou quase quatro horas.
  • O evento ocorre quando o campo magnético da Terra canaliza prótons do Sol através da atmosfera do nosso planeta perto dos polos, de acordo com o Centro de Previsão do Tempo Espacial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA).
  • A tempestade de radiação solar interferiu em algumas transmissões de rádio de alta frequência, mas não gerou maiores transtornos.
  • A explosão ainda produziu uma ejeção de massa coronal (CME), lançando uma bolha gigante de partículas carregadas chamadas plasma para o espaço.
  • Os cientistas esperam que ela chegue perto da Terra nesta quinta-feira (20), embora a bolha de plasma não deva atingir diretamente nosso planeta.
  • O responsável por todos esses fenômenos é a gigantesca mancha solar AR3363 (AR é a abreviação de região ativa).
  • Ele tornou-se visível pela primeira vez no início deste mês e atualmente está localizado perto da posição das 4 horas na face do Sol, visto da Terra.
  • A AR3363 já foi fotografada pelo rover Perseverance, em Marte, e é algumas vezes maior que nosso planeta.
  • A atividade do Sol aumenta e diminui em um padrão de 11 anos conhecido como ciclo solar.
  • Os cientistas rastreiam essa atividade pelo número de manchas solares visíveis.
  • Durante o mínimo solar, meses podem passar sem manchas solares visíveis.
  • Em junho, cientistas monitoraram 163 manchas solares, de acordo com a NOAA.

Com informações de Scientific American.

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!

Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.