Uma erupção no Sol causou pelo menos três grandes explosões de classe M nesta terça-feira (18). Esses eventos liberam radiação e são categorizadas por sua força. A classe X é a mais poderosa, seguida pela classe M. Já as de classes C, B e A são até 10 vezes mais fracas.
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Veja o momento da explosão solar:
Tempestade de radiação solar
- Segundo especialistas, a tempestade de radiação provocada pelo fenômeno durou quase quatro horas.
- O evento ocorre quando o campo magnético da Terra canaliza prótons do Sol através da atmosfera do nosso planeta perto dos polos, de acordo com o Centro de Previsão do Tempo Espacial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA).
- A tempestade de radiação solar interferiu em algumas transmissões de rádio de alta frequência, mas não gerou maiores transtornos.
- A explosão ainda produziu uma ejeção de massa coronal (CME), lançando uma bolha gigante de partículas carregadas chamadas plasma para o espaço.
- Os cientistas esperam que ela chegue perto da Terra nesta quinta-feira (20), embora a bolha de plasma não deva atingir diretamente nosso planeta.
- O responsável por todos esses fenômenos é a gigantesca mancha solar AR3363 (AR é a abreviação de região ativa).
- Ele tornou-se visível pela primeira vez no início deste mês e atualmente está localizado perto da posição das 4 horas na face do Sol, visto da Terra.
- A AR3363 já foi fotografada pelo rover Perseverance, em Marte, e é algumas vezes maior que nosso planeta.
- A atividade do Sol aumenta e diminui em um padrão de 11 anos conhecido como ciclo solar.
- Os cientistas rastreiam essa atividade pelo número de manchas solares visíveis.
- Durante o mínimo solar, meses podem passar sem manchas solares visíveis.
- Em junho, cientistas monitoraram 163 manchas solares, de acordo com a NOAA.
Com informações de Scientific American.
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