Siga o Olhar Digital no Google Discover
Uma vacina focada em proteger a população contra o vício em crack e cocaína está sendo desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O projeto, que existe desde 2015, receberá um investimento de R$ 10 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig),
Ofertas
Por: R$ 112,40
Por: R$ 2.288,93
Por: R$ 8,28
Por: R$ 1.998,89
Por: R$ 2.498,89
Por: R$ 491,92
Por: R$ 129,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 593,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 499,00
Por: R$ 369,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 179,90
Por: R$ 3.099,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 399,00
Por: R$ 132,00
Por: R$ 505,00
Leia mais:
- Tsunami grisalho: mundo deve ter uma onda de idosos com câncer nos próximos anos
- Vacina brasileira anticocaína concorre a prêmio internacional de inovação
- Como doar sangue: passo a passo
- Doação de sangue: principais dúvidas respondidas
O anúncio do investimento milionário foi divulgado nesta sexta-feira (21) pelo secretário de estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Bacheretti. Saiba mais sobre o imunizante:
- A vacina contra o crack e a cocaína está sendo desenvolvida com moléculas modificadas da própria droga.
- Durante os testes em animais, a vacina fez com que o sistema imune a produzisse anticorpos que se ligaram à droga já presente na corrente sanguínea dos bichos.
- Em seguida, essa ligação aumentou o tamanho das moléculas do entorpecente, impedindo a passagem delas pela barreira hematoencefálica — estrutura que é responsável por controlar o transporte de substâncias entre o sangue e o sistema nervoso central.
- Sem chegar ao cérebro, os animais não sentiram o efeito da droga — e os médicos esperam obter o mesmo resultado em humanos.
Em desenvolvimento há cerca de oito anos, a vacina da UFMG já demonstrou segurança e eficácia durante as fases pré-clínicas, com testes em camundongos e primatas. Essa primeira fase dos estudos também foi financiada pela Fapemig, e a próxima etapa será o início do ensaio clínico, via testes em humanos.
A UFMG tem um papel histórico nesse sentido, na sua liderança, com os seus quadros, no desenvolvimento de vacinas […] e também na organização do SUS, através dos programas de saúde coletiva e no sistema de ciência e tecnologia como um todo.
Nísia Trindade, ministra da Saúde do Brasil
“Após reunião com a reitora [da UFMG], ela nos pediu apoio e já colocamos à disposição os primeiros R$ 10 milhões para essa nova fase de pesquisa […] dessa vacina que é tão promissora”, afirmou Bacheretti.
Com informações de g1
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!