Uma nova variante do coronavírus foi identificada no mês passado. A Eris, como foi apelidada, já representa boa parte dos casos nos Estados Unidos e registra um aumento no Reino Unido. Com sintomas semelhantes aos da Ômicron, a nova cepa já entrou no radar da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas ainda não é motivo de preocupação.

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Nova variante do coronavírus

  • A variante EG.5.1, apelidada de Eris, é uma subvariante da Ômicron, que atualmente é a cepa mais prevalente mundialmente.
  • A mutação foi identificada pela primeira vez no início de julho pela Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, após já ter sido relatada na Ásia. Estados Unidos, Reino Unido, Tailândia e Índia são alguns dos países que já registram casos.
  • Nos EUA, a variante superou por pouco o número de casos da Ômicron, sendo responsável por 17,3% dos casos de Covid no período de duas semanas até 5 de agosto. Atualmente, ela é a mais presente no país.
  • Segundo o professor K. Srinath Reddy, da Fundação de Saúde Pública da Índia, que conversou como Washington Post, apesar da mutação EG.5 ser mais infecciosa que a anterior, é menos invasiva e letal ao corpo, com efeitos semelhantes.
Coronavírus Covid
Nova variante ainda não foi identificada no Brasil (Reprodução: Fusion Medical Animation/Unsplash)

Quão perigosa a variante é?

  • A atualização mais recente da OMS traz que a mutação EG.5, incluindo a cepa EG.5.1, é uma “variante sob monitoramento”. No entanto, o órgão ainda não sinalizou preocupação.
  • Segundo Reddy, o impacto maior da cepa é nos idosos, porque a imunidade da vacina dura por menos tempo. Porém, o espacialista destacou que ela não deve aumentar o número de mortes ou de casos que necessitam de cuidados intensivos nesse primeiro momento.
  • Já Andrea Garcia, vice-presidente de ciência, medicina e saúde pública da Associação Médica Americana, explica que ainda hão há evidências que indiquem que a Eris cause doenças mais graves.
  • Ambos especialistas recomendam a aplicação de vacinas de reforço, uma vez que os imunizantes são eficazes contra a variante.
subvariantes Ômicron
A Eris é uma subvariante da Ômicron (Imagem: shutterstock/Fit Ztudio)

Sintomas da variante Eris

Os sintomas da variante Eris são semelhantes aos que já conhecemos de outras mutações da Covid. Entre eles, estão a tosse, febre, calafrios, fadiga, dores musculares e no corpo, falta de ar, perda de paladar e olfato, dores de cabeça, coriza, espirros e tosse seca.

Os especialistas dizem que o uso de máscaras, manter distanciamento, manter os ambientes arejados, e principalmente a vacinação, são medidas de proteção contra a Eris.

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E no Brasil?

Por aqui, a Rede Genômica Fiocruz ainda não identificou a cepa EG.5.1.

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