“Monstro do Lago Ness”: maior busca de todos os tempos está prestes a começar

Equipamentos como drones e hidrofones vão ajudar cientistas cidadãos do mundo inteiro na maior caçada já feita ao "Montro do Lago Ness"
Por Flavia Correia, editado por Bruno Capozzi 21/08/2023 16h02, atualizada em 21/08/2023 18h19
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Arte gráfica representando o lendário monstro do Lago Ness. Crédito: PhotoJeff via flickr, CC BY-NC 2.0
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Uma nova caça ao famoso “Monstro do Lago Ness” vai acontecer no fim de semana. Cientistas cidadãos do mundo todo vão se reunir no Centro do Lago Ness, em Drumnadrochit, na Escócia, munidos de equipamentos modernos, como drones, para tentar encontrar algum sinal da lendária besta aquática. 

Durante dois dias (sábado, 26, e domingo, 27), eles estarão atentos a tudo que surgir na superfície do lago e também a qualquer movimento estranho dentro do corpo de água, como parte do Quest Weekend, encontro que promete ser a maior busca pelo chamado “Nessie” desde que o local foi examinado pela primeira vez, há mais de 50 anos.

Cientistas cidadãos do mundo todo vão se reunir na Escócia no fim de semana para a maior caça ao Monstro do Lago Ness da história. Khadi Ganiev – Shutterstock

“Durante o fim de semana, equipamentos de pesquisa que nunca foram usados no Lago Ness antes serão recrutados para descobrir os segredos das águas misteriosas”, diz o site do evento. “Isso inclui drones termográficos para produzir imagens térmicas da água do ar usando câmeras infravermelhas, já que observar o calor de cima pode fornecer um componente crucial para identificar quaisquer anomalias misteriosas”. 

Segundo a organização do evento, também será usado um hidrofone para detectar sinais acústicos sob a água – na tentativa de captar possíveis sons emitidos pela criatura.

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Teorias mais aceitas dizem que monstro do Lago Ness é enguia gigante

Até agora, as evidências a favor da existência do monstro do Lago Ness se limitam a imagens granuladas e borradas em que se baseiam as teorias mais aceitas de que se trata de uma enguia gigante. No entanto, essa hipótese vem sendo refutada.

“Embora grandes enguias possam explicar alguns avistamentos de testemunhas oculares de objetos grandes e animados subindo para a superfície do lago, é improvável que expliquem ‘avistamentos’ de animais extraordinariamente grandes, que podem ser explicados por fenômenos ondulatórios, mamíferos errantes ocasionais ou outras razões”,  dizem os autores de um estudo recente.

Devido à grande procura, as inscrições para a participação presencial no evento foram encerradas, mas ainda existem vagas para quem estiver interessado em colaborar virtualmente.

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Flavia Correia
Redator(a)

Jornalista formada pela Unitau (Taubaté-SP), com Especialização em Gramática. Já foi assessora parlamentar, agente de licitações e freelancer da revista Veja e do antigo site OiLondres, na Inglaterra.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.