Uma lula transparente que parece ser um alienígena foi fotografada e filmada por pesquisadores da equipe de Exploração Oceânica da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) dos Estados Unidos durante uma expedição no Alasca. A exploração tem como objetivo mapear áreas inexploradas do fundo do mar na zona econômica exclusiva (ZEE) do estado.

A lula de vidro, Taonius borealis, foi encontrada no dia 15 de julho por um veículo operado remotamente a cerca de 700 metros de profundidade, próximo às Ilhas Aleutas do Alasca, sendo o primeiro mergulho da missão Seascape Alaska 3 da NOAA. A aparição do animal foi filmada e publicada no canal do YouTube da Ocean Explorer da administração no dia seguinte, 16.

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Esta é uma lula bastante comum nessas águas, mas as imagens em close capturadas aqui foram tudo menos [comuns].

NOAA, no YouTube

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A lula de vidro

No vídeo é possível ver a lula descendo com seu manto, onde todos os seus órgãos vitais estão localizados, para baixo e seus tentáculos unidos como se fossem uma única estrutura. Não é possível dizer com certeza seu tamanho, mas segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), a cabeça desses animais podem chegar até 66 centímetros de comprimento.

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Devido a sua transparência, é possível ver todos os órgãos internos do animal.  

  • O maior deles, de cor vermelha, é glândula digestiva;
  • As estruturas esbranquiçadas ao lado são as guelras, responsável pela respiração da lula de vidro;
  • Logo abaixo dos olhos, as formas de meia-lua são fotóforos, órgão que produz luz, sendo usado para atrair presas, como camarões, peixes pequenos e outras lulas.

Atualmente existem cerca de 60 lulas de vidro conhecidas da família Cranchiidae. Todas elas possuem a pele translúcida, mesmo que seja parcialmente. A maior lula do grupo é a Mesonychoteuthis hamiltoni, ou lula colossal, podendo chegar até 10 metros de comprimento.

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