Google promete transparência nos anúncios devido novas regras da UE

O Google anunciou nesta quinta-feira (24) que será mais transparente com seus anúncios direcionados para cumprir as novas regras de conteúdo on-line da União Europeia: a chamada Lei de Serviços Digitais (DSA). Segundo a big tech, mais informações sobre publicidade serão liberadas, dando aos pesquisadores mais acesso a dados sobre como seus produtos funcionam. 

O que você precisa saber: 

• A DSA entrará em vigor na sexta-feira (25);
• De acordo com a Reuters, as novas regras exigem que as empresas façam mais para combater o material de abuso sexual infantil e a desinformação, sejam mais transparentes nos seus processos algorítmicos, bots e anúncios direcionados e removam produtos ilegais, inseguros ou falsificados vendidos nas suas plataformas;
• A Lei é mais onerosa para companhias como a Meta, Twitter, Microsoft, Pinterest, Snap, Wikipedia, Zalando e Alibaba por possuírem muitos usuários.

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Estaremos expandindo o Ads Transparency Center, um repositório global pesquisável de anunciantes em todas as nossas plataformas, para atender às disposições específicas do DSA e fornecer informações adicionais sobre a segmentação de anúncios veiculados na União Europeia. 

Laurie Richardson, vice-presidente de confiança e segurança do Google, em uma postagem no blog da empresa.

A líder de segurança acrescentou que a companhia irá aumentar o acesso aos dados para que pesquisadores entendam mais sobre “como a Pesquisa Google, o YouTube, o Google Maps, o Google Play e o Shopping funcionam na prática”, além de conduzir “pesquisas relacionadas à compreensão dos riscos sistêmicos de conteúdo na UE”. 

A gigante tecnológica também proporcionará mais visibilidade às decisões de moderação de conteúdo, dará aos utilizadores diferentes formas de contactar a empresa e atualizará os seus processos de relatórios e recursos para fornecer tipos específicos de informações e contexto sobre as suas decisões. 

Um novo Centro de Transparência também será lançado para que usuários possam concordar com a política da big tech produto a produto. 

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