São chamados de lixo espacial todos os objetos, criados pelos seres humanos, que se encontram em órbita ao redor da Terra, mas que não desempenham mais nenhuma função útil, como por exemplo as diversas partes e restos de foguetes deixados para trás após seu lançamento ou satélites desativados.
Estima-se que uma tonelada de lixo espacial atravesse a atmosfera da Terra a cada semana. Embora cerca de 60% dos detritos se desintegrem durante a reentrada, e a maioria dos que resistem caia no oceano, longe de áreas povoadas, isso não ameniza a gravidade do fato.
Afinal, o risco de caírem na Terra não é o único problema desses “entulhos”. A superlotação de objetos na órbita do planeta pode prejudicar seriamente as atividades humanas aqui e no espaço também. Na quinta-feira (24), por exemplo, a Estação Espacial Internacional (ISS) precisou fazer uma manobra de emergência para evitar uma possível colisão com detritos.
Para explicar e debater todas as questões envolvidas nesse assunto tão preocupante, o Programa Olhar Espacial desta sexta-feira (25) vai receber a cientista Erika Rossetto, bacharel e mestre em astronomia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com foco na área de lixo espacial.
Pós-graduada em gestão de projetos em engenharia para indústria 4.0 pela PUC-PR, ela tem mais de 13 anos de experiência no setor espacial. Atualmente, é gerente de dinâmica orbital da Embratel e ocupa o cargo de diretora na Space Data Association (SDA).
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Como assistir ao Programa Olhar Espacial
Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador regional (Nordeste) do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, Twitter (X), LinkedIn e TikTok, além do canal por assinatura Markket (611-Vivo, 56 -Sky e 692-ClaroTV).
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