Os vampiros sempre foram uma sensação quando se trata de filmes, tanto que Drácula foi adaptado para as telonas e telinhas mais do que qualquer outro personagem literário. De acordo com o Guinness Book Of World Records, até 2015, o romance de Bram Stoker (1897) foi retratado em um total de 538 filmes.

E, embora muitas pessoas acreditem que Drácula ganhou popularidade como personagem de cinema após ser interpretado por Béla Lugosi em Drácula (1931), na verdade o personagem já havia feito sete aparições até aquele momento, sendo a primeira em Den Dødes Halsbaand (algo como “O Colar dos Mortos”), uma produção dinamarquesa de 1910.

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Com tantas adaptações espalhadas pelo mundo – e com novos enredos sobre o vampiro sendo lançados até hoje -, o debate sobre quais obras cinematográficas o representam melhor é quase infindável.

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O Conde Drácula, com sua mistura maquiavélica de charme e sex appeal, foi retratado em diversos gêneros cinematográficos, do terror à comédia, cada qual com sua visão única do ícone literário. Portanto, sem mais delongas, estes são 10 dos melhores filmes do Drácula:

1. Conde Drácula (1977)

Conde Drácula (1977) reprodução/BBC
Conde Drácula (1977) reprodução/BBC

Essa adaptação da BBC segue de perto a história do livro, o que não é comum quando se trata desse personagem. Com exceção de que Drácula não é retratado como um homem velho, e sim como o jovem e galante Louis Jourdan, o roteiro é quase idêntico a sua fonte. Foi exibido pela primeira vez na televisão britânica em seu esplendor total de 155 minutos e, por fim, foi dividido em uma minissérie para demais transmissões.

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2. Nosferatu (1922)

Nosferatu (1922) reprodução/Jofa-Atelier Berlin-Johannisthal
Nosferatu (1922) reprodução/Jofa-Atelier Berlin-Johannisthal

Apesar de ter sido considerado como “um filme de baixo orçamento feito por alemães para o público alemão”, e apesar de não ser realmente sobre o Conde Drácula, esse filme conseguiu evocar mais medo do que qualquer outro terror moderno poderia esperar – já que é, até hoje, indiscutivelmente o filme de terror mais importante já feito. Max Schreck interpreta o Conde Orlok em uma performance aterrorizante, amplificada pelo silêncio e ângulos trabalhados com câmeras em preto e branco, criando o que só pode ser descrito como um cenário de pesadelo.

3. A Sombra do Vampiro (2000)

A Sombra do Vampiro (2000) reprodução/Lionsgate Films
A Sombra do Vampiro (2000) reprodução/Lionsgate Films

Essa comédia de meta-horror é, na verdade, um filme sobre um filme do Drácula, baseado em boatos sobre Max Schreck – sugerindo que o astro de Nosferatu era realmente um vampiro. Escrito como um mocumentário e estrelado por Willem Dafoe, o filme explora um enredo imaginário sobre as filmagens do filme de 1992, enquanto o elenco e a equipe começam a desaparecer e a suspeitar de Schreck.

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4. Drácula de Bram Stoker (1992)

Drácula de Bram Stoker (1992) reprodução/Columbia Pictures
Drácula de Bram Stoker (1992) reprodução/Columbia Pictures

Considerado a adaptação mais fiel do livro feita por Hollywood, este filme dirigido por Francis Ford Coppola é, em grande parte, uma homenagem ao próprio cinema e não à tradição dos vampiros em si. Interpretado por Gary Oldman, o Conde se apaixona por Mina Harker (Winona Ryder), em uma narrativa confusa que é mais memorável por sua excentricidade – desde as escolhas de figurino até os efeitos exclusivamente práticos e as cenas aterrorizantes.

5. Drácula – O Príncipe das Trevas (1966)

Drácula - O Príncipe das Trevas (1966) reprodução/Hammer Studios
Drácula – O Príncipe das Trevas (1966) reprodução/Hammer Studios

O Drácula da Hammer Studios, interpretado por Christopher Lee, é ressuscitado com o sangue de um homem inglês, e volta com toda a sua força para causar medo em todos que cruzam seu caminho. Embora o estúdio tenha feito outros filmes para a franquia, essa é a adaptação mais macabra e mais próxima das descrições dos livros, incluindo até mesmo a cena em que Drácula faz com que uma vítima beba o sangue de seu corpo.

6. Drácula (1979)

Drácula (1979) reprodução/Universal
Drácula (1979) reprodução/Universal

O remake da Universal estrelou Frank Langella como um Conde arrojado em busca de amor, não simplesmente um sanguessuga maligno. O ator aceitou o papel com a condição que não houvesse nenhuma representação de presas pingando sangue – tornando essa adaptação mais branda, e mostrando uma versão mais humana e inconsistente do personagem. Ainda assim, elogiado por sua produção, cenários e fotografia, a narrativa não se esquece de quanto o Conde Drácula é atroz.

7. Hotel Transilvânia (2012)

Hotel Transilvânia (2012) reprodução/Sony Pictures
Hotel Transilvânia (2012) reprodução/Sony Pictures

Uma versão completamente diferente da história, essa comédia animada acompanha um Drácula, dublado originalmente por Adam Sandler, que abre um hotel para atender aos monstros mais infames do mundo. Quando o vampiro convida seus amigos assombrosos para comemorar o 118º aniversário de sua amada filha Mavis (Selena Gomez), eles são interrompidos pela chegada fortuita do jovem humano Jonathan (Andy Samberg) – que prontamente rouba o coração da jovem vampira.

8. Drácula, o Perfil do Diabo (1968)

Drácula, o Perfil do Diabo (1968) reprodução/Hammer Studios
Drácula, o Perfil do Diabo (1968) reprodução/Hammer Studios

O próximo filme da franquia da Hammer conta com o retorno de Christopher Lee em uma história nada clichê. O monsenhor Ernest Mueller (Rupert Davies) toma para si a responsabilidade de acalmar os temores de um pequeno vilarejo, que está se recusando a assistir à missa na igreja porque a sombra do castelo do Drácula a toca. Mueller então sobe ao castelo para exorcizá-lo, mas apenas provoca a ressurreição do próprio Drácula – de uma forma extremamente complicada, para dizer o mínimo.

9. Drácula (1931)

Drácula (1931) reprodução/Universal
Drácula (1931) reprodução/Universal

Os longos trechos de silêncio quase total tornam esse filme único e perturbador para a maioria dos espectadores modernos, talvez por isso ele seja considerado o filme mais icônico do Drácula. Os detalhes marcantes adicionados pelo diretor, Tod Browning, deram início a identidade do vampiro como muitos conhecem hoje – com cabelo preto, rosto barbeado e sotaque do Leste Europeu.

10. Drácula (George Melford, 1931)

Drácula (George Melford, 1931) reprodução/Universal
Drácula (George Melford, 1931) reprodução/Universal

Enquanto a Universal Studios produzia o icônico Drácula de Tod Browning, eles tentaram maximizar os lucros dando os mesmos cenários e roteiro para uma equipe diferente durante a noite, filmando uma contraparte em espanhol. Dirigido por George Melford por meio de um intérprete, esse Drácula tem um valor de produção mais alto do que seu gêmeo e, embora alguns argumentem que a atuação de Carlos Villarías não tenha o mesmo carisma de Béla Lugosi, muitos outros afirmam que essa versão é superior.

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