Covid: Anvisa autoriza nova fase de testes de vacina brasileira

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, na sexta-feira (1°), o início de uma nova etapa de ensaio clínico da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Chamada de SpiN-Tec, o objetivo é que o imunizante esteja disponível no final de 2024. 

O que você precisa saber: 

• O prosseguimento do ensaio clínico para a fase seguinte foi autorizado graças aos resultados promissores da primeira fase, iniciada em outubro de 2022;
• O ensaio clínico, de acordo com a Anvisa, está sendo realizado em três centros em Belo Horizonte: na Faculdade de Medicina da UFMG, no Centro Freira de Pesquisa Clínica e no Centro Infection Control;
• Serão incluídos 372 voluntários e o recrutamento é de responsabilidade dos centros que conduzem a pesquisa.

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O objetivo dessa nova fase é obter dados adicionais de segurança e imunogenicidade utilizando-se a dose que apresentou melhor desempenho na primeira fase. 

Conforme divulgado pela Agência Brasil, a fase 2 incluirá participantes saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 18 e 85 anos, que completaram o esquema vacinal primário para a Covid-19 utilizando as vacinas CoronaVac ou AstraZeneca, tendo recebido uma ou duas doses de reforço com AstraZeneca ou Pfizer, há pelo menos 6 meses.  

Participantes que tiveram infecção natural prévia por Covid há pelo menos 6 meses da data de inclusão também poderão participar. 

SpiN-Tec: a primeira vacina 100% nacional 

Os resultados da primeira fase de testes da SpiN-Tec foram divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em maio deste ano. Os dados preliminares não indicaram problemas de segurança e apontaram potencial em gerar resposta imunológica ao vírus. 

Vale lembrar que há uma segunda vacina brasileira contra o vírus sendo desenvolvida, essa do Instituto Butantan, a ButanVac. A segunda fase de teste clínicos do imunizante começou em junho. Na época, o centro de pesquisa divulgou estar com dificuldades para recrutar voluntários. 

Os estudos da ButanVac também mostraram que a vacina é segura e induz a produção de anticorpos. 

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