A vacina contra a Covid-19 não só diminui a chance de contrair o doença ou de ter sintomas graves a curto prazo, mas também em casos de longa duração. Isso é o que mostra uma pesquisa da Mayo Clinic, dos Estados Unidos, em que a maioria dos pacientes vacinados não apresentou os mesmos sintomas que as pessoas não imunizadas.

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Covid de longa duração

A Covid de longa duração acontece quando os sintomas da doença persistem mesmo após a pessoa não estar mais infectada com o vírus. Alguns deles são falta de ar, fadiga, dificuldade de concentração, dor abdominal e no peito.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 20% dos casos de Covid em pessoas com menos de 65 anos e 25% com mais de 65 anos tiveram sintomas pós-infecção.

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O estudo da Mayo Clinic, publicado no Journal of Investigative Medicine, analisou a diferença na presença desses sintomas de longa duração em pacientes que foram e não foram vacinados.

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(Imagem: Nhemz/Shutterstock)

Estudo

  • Para isso, o estudo analisou 477 pacientes que procuraram tratamento para a Covid de longa duração entre o final de maio de 2021 e final de julho de 2022.
  • Desses, pouco mais da metade havia tomado a vacina da Covid antes de contrair o vírus.
  • A pesquisa descobriu que esses pacientes tinham 50% a menos de probabilidade de sentir dor abdominal na comparação com pacientes não vacinados antes da infecção.
  • Eles também tiveram menor probabilidade de relatar perda de olfato, dor no peito, dormência, falta de ar, tremores e outros sintomas da Covid.
  • Não houve diferença em relação à fadiga, taquicardia, batimentos cardíacos irregulares e dores musculares.
Mulher agachada, usando máscara e com mão na nuca, sentindo sintomas de Covid
Pacientes vacinados tiveram menos sintomas do que os não imunizados (Imagem: Unsplash)

O que isso significa

Segundo o site Medical XPress, Greg Vanichkachorn, diretor médico do Programa de Reabilitação de Atividades de COVID da Mayo Clinic e autor do estudo, revelou que a pesquisa quer entender como esses sintomas se manifestam a nível celular e como as vacinas influenciam nisso.

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Assim, a longo prazo, outras pesquisas poderão entender mais e descobrir novos tratamentos para a Covid de longa duração.

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