Estatuetas descobertas em templo grego de 2,8 mil anos podem ser oferendas a Poseidon

Entre os artefatos escavados em templo na Grécia estão uma estatueta de bronze que parece ser um cachorro e uma escultura feminina de argila
Flavia Correia05/09/2023 12h20
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Estatueta de bronze, provavelmente de um cão, descoberta na escavação de um templo grego de mais de 2,8 mil anos atribuído ao deus Poseidon. Crédito: Ministério da Cultura da Grécia
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Arqueólogos que escavam um antigo santuário na Grécia e descobriram várias estatuetas no local. Essas figuras milenares podem ter sido usadas como oferendas ao deus Poseidon, o “Senhor dos Oceanos”.

Localizado na antiga cidade de Helike, na costa norte do Peloponeso, o santuário, descoberto no começo deste século, inundou várias vezes há cerca de 2,8 mil anos, de acordo com um comunicado do Ministério da Cultura da Grécia. O templo caiu em desuso quando a cidade foi destruída por um terremoto acompanhado de um tsunami que ocorreu há mais de 2,3 mil anos.

Entre os artefatos encontrados estão uma estatueta de bronze que parece ser um cachorro e uma escultura de argila de uma mulher. Também havia uma cabeça de cobra trabalhada em bronze, uma asa de argila que pode ter sido parte de uma esfinge ou sereia e fragmentos de um colar de ouro.

Estatueta de argila de uma figura feminina e uma cabeça de cobra em bronze são outros artefatos encontrados no antigo templo. Crédito: Ministério da Cultura da Grécia

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Pouco se sabe sobre as estatuetas ofertadas ao deus grego Poseidon

Segundo relatado ao site Live Science por Anastasia Gadolou, diretora-geral do Museu Arqueológico de Salônica, que está supervisionando a escavação, esses objetos podem ter sido usados tanto como oferendas a Poseidon quanto a quaisquer outros deuses que possam ter sido adorados no templo.

Qualquer compreensão mais profunda do propósito das figuras – como, por exemplo, por que uma estatueta em forma de cachorro foi usada – é incerta. “Um estudo completo levando em consideração todas as evidências [derivadas] dos estratos arqueológicos é mais do que essencial”, disse Gadolou.

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Flavia Correia
Redator(a)

Jornalista formada pela Unitau (Taubaté-SP), com Especialização em Gramática. Já foi assessora parlamentar, agente de licitações e freelancer da revista Veja e do antigo site OiLondres, na Inglaterra.