Amazon investe em tecnologia que suga carbono do ar

Para atingir suas metas de zerar as emissões de carbono até 2040, a Amazon anunciou dois investimentos em tecnologias sustentáveis
Por William Schendes, editado por Bruno Capozzi 12/09/2023 20h00, atualizada em 08/08/2025 15h49
Fachada de prédio da Amazon
(Imagem: Grand Warszawski/Shutterstock)
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A Amazon anunciou nesta terça-feira (12) que investirá em captura direta de ar (DAC, na sigla em inglês), uma tecnologia que suga o carbono do ar.

O que você precisa saber:

  • Para isso, a gigante do varejo se comprometeu a comprar créditos de remoção de 250 mil toneladas métricas de carbono ao longo de 10 anos da STRATOS, a primeira planta DAC da 1PointFive, empresa especializada no assunto;
  • O valor da compra não foi divulgado;
  • O carbono removido através desse acordo será armazenado em subsolos aquífero salinos, formações rochosas geológicas de água salgada;
  • Essa instalação está em desenvolvimento pela Oxy Low Carbon Ventures, subsidiária da petrolífera Occidental;
  • O investimento é parte do compromisso Climate Pledge da big tech para alcançar a missão de zerar a emissão de carbono até 2040.

Leia mais:

Como a tecnologia funciona

Esses sistemas são projetados para serem atualizados com sorventes de próxima geração que filtram o dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, segundo o comunicado. Sorventes são materiais sólidos que possuem grande área superficial (muitas vezes porosos) e fazem essa absorção.

Com estes dois novos investimentos na captura direta de ar, pretendemos atingir as emissões que de outra forma não poderíamos eliminar na sua fonte. Também estamos ajudando a lançar tecnologias que sabemos que o mundo precisará para evitar os piores efeitos das mudanças climáticas globais – apoiando o crescimento dessas tecnologias para que também estejam disponíveis para outras empresas e organizações.

Kara Hurst, vice-presidente de sustentabilidade mundial da Amazon.

Como relata a Reuters, muitos cientistas acreditam que a extração de carbono da atmosfera é a única forma de cumprir os objetivos da ONU para reduzir mudanças climáticas causadas pela queima de combustíveis fósseis.

Na semana passada, a Microsoft tomou uma medida semelhante ao anunciar um investimento na startup Heirloom Carbon, comprometendo-se com a remoção de até 315 toneladas métricas de dióxido de carbono ao longo de 10 anos.

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Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Mesmo com alguns assuntos negativos, gosta ficar atualizado e noticiar sobre diferentes temas da tecnologia.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.