Após o esperado evento da Apple, que aconteceu na terça-feira (12) e revelou o novo iPhone 15, a China esclareceu que não proibiu a compra e uso de telefones de marcas estrangeiras, o que inclui os dispositivos da empresa da maçã. A explicação vem após o país restringir o uso de iPhones para funcionários do governo.
O que você precisa saber:
- O tema iPhone repercutiu nas redes sociais chinesas após o tradicional evento de lançamentos da Apple;
- Usuários e especialistas elogiaram o novo iPhone 15, apontando para uma disputa acirrada entre o smartphone e os recém-lançados celulares da Huawei, considerados um sucesso absoluto no país;
- A China proibiu recentemente o uso de iPhones e de qualquer outro dispositivo estrangeiro por funcionários de agências governamentais do país;
- As duas ações juntas — lançamento da Huawei e proibição — foram vistas por analistas como um risco para a Apple, que tem a China como um dos seus principais mercados.
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De acordo com a Reuters, o Ministério das Relações Exteriores da China decidiu esclarecer em coletiva de imprensa as medidas restritivas em resposta à mídia.
A China não emitiu leis, regulamentos ou documentos políticos que proíbam a compra e o uso de telefones de marcas estrangeiras, como os da Apple. Mas recentemente notamos muita exposição na mídia de incidentes de segurança relacionados aos telefones da Apple. O governo chinês atribui grande importância à informação e à segurança cibernética e trata as empresas nacionais e estrangeiras como iguais.
Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
Ainda em comunicado, Mao reforçou que a China espera que todas as empresas de telefonia móvel cumpram rigorosamente as suas leis e regulamentos, bem como “fortaleçam a gestão da segurança da informação“.
iPhones proibidos na China
A medida restritiva é considerada uma reação a proibições semelhantes adotadas pelos Estados Unidos contra a fabricante chinesa de smartphones Huawei e a rede social TikTok, de propriedade da chinesa ByteDance.
A maioria dos produtos da Apple é montado na China, sendo ela também um dos seus principais mercados — e vice e versa, já que a marca contribui significativamente para a economia do país.
Após a proibição e o lançamento do Mate 60 Pro e do Mate X5 da Huawei, as ações da big tech caíram 6,4%, eliminando US$ 190 bilhões de sua capitalização de mercado. Seus fornecedores também sentiram impacto. Entenda melhor aqui!
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