É de conhecimento comum saber que um asteroide acertou o planeta Terra há muitos anos e que esse evento vitimou inúmeras espécies de seres vivos, como os dinossauros. Apesar da morte deles, várias formas de vida continuaram presentes no planeta e conseguiriam vencer as adversidades ambientais e climáticas ocasionadas pela queda do corpo celeste. A seguir, confira mais informações sobre o que sobreviveu ao asteroide que matou os dinossauros.

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Quais formas de vida sobreviveram após a queda do asteroide que matou os dinossauros?

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Reprodução: Leo/Unsplash

A palavra “dinossauro” designa uma série de espécies de seres vivos que habitaram o planeta Terra há muito mais de 200 milhões de anos. Contudo, há cerca de 66 milhões de anos, um asteroide entre 9 e 14 quilômetros de extensão se chocou com o planeta e extinguiu cerca de 75% da vida que residia aqui –– incluindo os famosos dinossauros. Dentre as principais consequências da colisão do corpo celeste aqui, é possível citar incêndios florestais, abalos sísmicos e uma liberação intensa de detritos no ar. Esta última acabou por bloquear a luz do Sol, o que contribuiu efetivamente na morte de muitos seres vivos.

Mas se 25% da vida na Terra sobreviveu, o que entra nessa porcentagem? Os principais sobreviventes, sem sombra de dúvidas, são os micro-organismos: formas de vida que não podem ser vistas a olho nu, mas que existem e possuem uma resistência impressionante a eventos como altas temperaturas e até à radiação.

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Imagem: Al’fred/Shutterstock

Para além das bactérias, outros seres persistiram contra a extinção, como é o caso de alguns animais e plantas. É possível citar os invertebrados, uma classe de animais bem diversificada e que habita diferentes ambientes (como terrestres e aquáticos). Alguns tipos de plantas também, pois podem demonstrar características únicas para resistir a ambientes desfavoráveis e que detêm sementes resistentes até mesmo ao fogo. Os peixes, como pequenos vertebrados, também entram na cota de animais sobreviventes, como mamíferos, anfíbios e até alguns répteis.

É interessante ressaltar que com o desaparecimento dos dinossauros, as espécies restantes puderem ocupar os nichos ecológicos em que estes gigantes costumam viver. Então, após ambientes como o solo se estabilizaram pós-impacto do asteroide, os animais passaram muitos anos diversificando os seus habitats, entrando em contato com novos locais e formas de vida, e passando essas mudanças para os seus filhos –– que também evoluíram e ajudaram a repopular o planeta, mas agora com uma espécie mais diversificada do que aquela que sobreviveu.