O número de transplantes de coração realizados no estado de São Paulo aumentou em 8% entre janeiro e agosto deste ano. O crescimento ocorre em comparação com o mesmo período de 2022. Os dados ainda apontam para o aumento no número de doadores de órgãos.

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Segundo a secretaria estadual da Saúde, foram realizados 97 procedimentos de transplantes de coração em 2023. No ano passado, havia sido contabilizadas 90 operações. Ainda de acordo com a pasta, o número de doadores cresceu e atingiu níveis equivalentes aos anos anteriores ao início da pandemia de Covid-19.

Tempo de espera por transplantes é variável

Apesar dessas boas notícias, as autoridades explicam que o tempo de espera por um transplante é variável e depende da disponibilidade do órgão que será transplantado. Em média, um coração fica disponível para potenciais pacientes do grupo sanguíneo B em um período que varia de 1 a 3 meses.

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A distribuição dos órgãos dos doadores segue critérios técnicos definidos por lei, como tipagem sanguínea, compatibilidade de peso, altura e genética, assim como risco iminente de morte de quem espera pelo procedimento.

A pasta também informa que, nos oito primeiros meses de 2023, foram realizados 5.875 transplantes no estado de São Paulo, um crescimento de 9,5% em relação aos 5.360 realizados em 2022.

Número de transplantes aumentou no estado de São Paulo em 2023 (Imagem: Akarawut/Shutterstock)

Importância de ser um doador de órgãos

  • Os transplantes de córnea lideram a lista dos procedimentos, com 3.956 no total, seguidos pelos rins, com 1.281.
  • Já os de fígado foram os que apresentaram maior crescimento no período, aumentando 30,4% em 2023, com 90 procedimentos, frente aos 69 realizados até agosto do ano passado.
  • Conforme diretrizes do SUS, a doação de órgãos deve ser consentida e, quem quiser ser um doador, precisa comunicar a família sobre esse desejo.
  • A Central de Transplantes destaca que doar órgãos e tecidos é fundamental para ajudar a salvar vidas.
  • Além disso, reforça a orientação de que haja diálogo entre as famílias sobre o desejo de ser ou não doador de órgãos, pois isso facilita a tomada de decisão.
  • As informações são do G1.