As baterias recarregáveis de íons de lítio estão ganhando cada vez mais espaço nos eletrônicos, principalmente pelas responsabilidades sociais e capacidade de armazenar mais energia com a mesma quantidade de peso que as versões de chumbo-ácido.
Mas essa capacidade de armazenamento também pode ter certas desvantagens. Segundo o Tech Xplore, essas baterias contêm muita energia e, se pegarem fogo, queimam até que toda a energia armazenada seja liberada – podendo acarretar incêndios.
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Riscos de Incêndio
- O transporte urbano está passando por grande mudança em direção à eletrificação – como os EVs e e-bikes – e, automaticamente, aumentando os riscos de acidentes com a energia armazenada;
- Geralmente, um incêndio causado por veículo elétrico queima a cerca de 2.760 °C, enquanto um veículo movido a gasolina em chamas queima a 815 °C;
- Para apagar incêndio causado por veículo a gasolina, são necessários cerca de dois mil galões de água;
- Para os causados por EVs, esse número é quase dez vezes maior.
As baterias
O incêndio de uma bateria começa por única célula interna. No caso dos EVs, as principais causas são: danos mecânicos, como esmagamento ou penetração quando os veículos colidem; danos elétricos devido a curto-circuito externo ou interno; ou superaquecimento.
Os métodos para garantir a segurança da bateria e, consequentemente, da população, podem se concentrar nas condições externas ou internas da bateria. A proteção externa envolve o uso de dispositivos eletrônicos, como sensores de temperatura e válvulas de pressão – para evitar que a bateria seja submetida a forças maiores que possam causar acidentes.
Especialistas já estão trabalhando em alguns sistemas de gerenciamento de baterias, compostos por pacotes de hardware e software integrados às baterias. Esses recursos podem monitorar os parâmetros vitais da bateria, como o estado da carga, a pressão interna e a temperatura das células da bateria.
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