A Comissão Federal de Comunicações (FCC) emitiu a primeira penalidade da história sobre o lixo espacial, colocando em prática o “acordo inovador” que pretende mostrar a gravidade dos detritos orbitais, que são potencialmente perigosos.

A Dish Network, empresa estadunidense de televisão via satélite, foi condenada a pagar multa de US$ 150 mil (R$ 772 mil) por ter descartado um de seus satélites em órbita “bem abaixo da altitude exigida pelos termos de sua licença”.

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Os perigos do lixo espacial

  • A FCC afirma que o descarte de equipamentos em altitudes mais baixas representa potencialmente uma ameaça;
  • O lixo espacial é formado por detritos que circulam em alta velocidade em órbita e são resultados de compostos de objetos humanos que não são mais úteis, segundo a NASA – como no caso do satélite da Dish;
  • Além disso, esse composto também inclui espaçonaves abandonadas, peças de foguetes e manchas de tinta – que apresentam potencial de destruir até a janela de um ônibus espacial.

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Quanto mais satélites estiverem no espaço, maiores serão as chances de ocorrer colisão, levando à produção de mais detritos espaciais, destaca o The Washigton Post. No início de 2023, mais de seis mil satélites ativos estavam girando ao redor da Terra.

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“À medida que as operações de satélite se tornam mais predominantes e a economia espacial acelera, devemos ter certeza de que as operadoras cumprem seus compromissos”, afirma Loyaan A. Egal, chefe do Departamento de Execução da FCC. Segundo Egal, A agência governamental tem “forte autoridade de fiscalização e capacidade para fazer cumprir suas regras de vital importância sobre detritos espaciais”.

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