A General Motors afirmou nesta quinta-feira (05) que fez uma contraproposta ao United Auto Workers (UAW), sindicato que representa trabalhadores nos Estados Unidos e Canadá, para tentar encerrar a greve da categoria. A paralisação começou no dia 15 de setembro contra as montadoras GM, Ford e Chrysler, e interrompeu a produção de mais de 24 mil veículos por semana.
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Atualização da greve com GM
- O presidente da UAW, Shawn Fain, usa as redes sociais para fazer atualizações semanais da greve e das negociações.
- Ele revelou na segunda-feira que o sindicato fez uma oferta à GM, mas a montadora teria achado que “permaneceram lacunas significativas”. Segundo a Reuters, a GM afirmou que a contraproposta de hoje já é a sexta desde o início da paralisação.
- Uma fonte consultada sobre o assunto afirmou que há negociações importantes em andamento com a GM. A empresa diz que a última oferta é atraente e que permite que tanto a montadora quanto a equipe “prosperassem no futuro”.
- A estimativa do custo da greve para a marca é de US$ 200 milhões no primeiro semestre.
Mais montadoras
A greve também atingiu a Ford e a Chrysler.
De acordo com o site, a Ford teria negociado com a UAW e as duas partes começaram a se entender no tópico de aumento salariais. A montadora revelou essa semana que fez uma nova oferta que incluía um “aumento salarial geral de mais de 20%”, mas não deu detalhes.
No entanto, não houve acordos concretos sobre outras questões.
Já a Stellantis, que controla a Chrysler, se recusou a comentar.
Greve contra GM, Ford e Chrysler
- Trabalhadores da General Motors, Ford e Chrysler iniciaram uma greve simultânea na madrugada de 15 de setembro após demandas sindicais não serem atendidas.
- A paralisação envolve cerca de 12,7 mil trabalhadores e interrompe a produção de 24 mil veículos por semana.
- Entre as demandas, os funcionários exigem uma parcela maior no pagamento dos lucros gerados pelas vendas dos caminhões, maior segurança nos empregos e benefícios da categoria, além do reajuste salarial.
- A greve é considerada a mais ambiciosa ação trabalhista industrial dos EUA em décadas.