A interação com inteligência artificial (IA) – principalmente por meio de chatbots e assistentes virtuais – está passando por uma revolução. Até agora, a maioria dessas interações eram funcionais, desprovidas de gentileza ou conversas envolventes. Mas anúncios recentes de gigantes da tecnologia sinalizam uma mudança nessa dinâmica.

Para quem tem pressa:

  • A interação com inteligência artificial (IA) está evoluindo para ser mais amigável e envolvente, especialmente em chatbots e assistentes virtuais;
  • Empresas como Amazon, OpenAI, Meta e Google tem anunciado avanços significativos nessa área;
  • Mustafa Suleyman, fundador da Deepmind, descreveu isso como “IA interativa”, uma evolução da IA generativa;
  • É um novo capítulo na evolução da IA e promete redefinir a relação entre humanos e a tecnologia.

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Inteligência artificial mais simpática e prestativa

IA fazer tudo
(Imagem: I Am Nikom/Shutterstock)

A equipe executiva da Amazon, por exemplo, não economizou elogios, num evento realizado recentemente, ao descrever como a Alexa se transformará numa companheira amigável graças a atualizações de IA.

Dave Limp, vice-presidente sênior de serviços da empresa, demonstrou as habilidades conversacionais da Alexa, iniciando com uma simples troca de cumprimentos.

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Poucos dias após esse anúncio, a OpenAI apresentou um novo recurso no ChatGPT que permitirá interações por voz com seu vasto modelo de linguagem.

A Meta, por sua vez, revelou planos de integrar seu assistente de IA em todos os seus serviços, incluindo WhatsApp e Instagram, permitindo até mesmo personalizá-lo com a aparência e voz de celebridades.

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O Google, na primeira semana de outubro, anunciou o Assistant com Bard, que busca ser um “ajudante personalizado” e um “verdadeiro assistente”.

Embora a Apple tenha introduzido a assistente de voz Siri em 2011, é somente agora, com os avanços recentes em IA, que podemos começar a vivenciar a assistente de IA que foi prometido há cerca de 12 anos.

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Novos rumos

Robô humanóide, IA
(Imagem: thinkhubstudio/Shutterstock)

Essas inovações sinalizam uma transformação na forma como interagimos com os computadores. Mustafa Suleyman, fundador da Deepmind, descreveu isso como “IA interativa”, uma evolução da IA generativa.

A jornada online agora será mais acompanhada, não apenas por sistemas funcionais, mas por personagens de IA que eliminam a necessidade de digitar excessivamente, fornecendo ajuda com um toque de personalidade e companheirismo.

Conforme apontado pelo CNET, essa onda recente de anúncios sugere que a dinâmica entre usuário e IA caminha para uma interação mais amigável, na qual a tecnologia tem um quê de companheira, se integra a redes sociais e entende as pessoas de forma mais aprofundada.

Na prática, isso pode proporcionar uma experiência “naturalista” de conversação, mais próxima de um diálogo com um ser humano real. É um novo capítulo na evolução da IA e promete redefinir a relação entre humanos e máquinas.