Os robotáxis desenvolvidos de forma conjunta pela Waymo e pela Geely devem passar pelos primeiros testes nos Estados Unidos até o final do ano. A confirmação acontece quase dois anos após o acordo firmado pela empresa de desenvolvimento de tecnologia para carros autônomos, que faz parte da Alphabet, e a montadora chinesa.
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O robotáxi
Para a realização do projeto a Geely criou a Zeekr, nova marca de carros elétricos. Essa empresa está a procura de um gerente de logística que vai, entre outras coisas, atuar nos testes com os robotáxis.
O profissional se reportará ao gerente geral da empresa nos EUA, Ron Oppat. A função, que idealmente será baseada nas áreas de São Francisco ou San José, será “responsável por liderar uma equipe que desenvolverá a rede de distribuição de veículos acabados e peças de reposição da Zeekr” e “desenvolver processos logísticos, sistemas, parcerias e estratégias de fornecimento para permitir operações eficientes e ajudar a Zeekr a alcançar os menores tempos de parada para reparo de veículos”.
Recentemente, a empresa também estava contratando um gerente para supervisionar as operações de serviço e o planejamento de reparos nos EUA. O plano da Zeekr é atingir um quadro de funcionários de cerca de 8 a 10 pessoas ainda em 2023 e de aproximadamente 25 no próximo ano, sem incluir técnicos terceirizados.
De acordo com informações de TechCrunch, o desenvolvimento dos veículos está prosseguindo conforme o programado.
Projeto enfrenta imprevistos
- Os planos para a criação de um robotáxi completamente autônomo e elétrico foram anunciados em dezembro de 2021.
- Já em novembro do ano passado, foi apresentado um protótipo do modelo com o sistema de direção autônoma da Waymo e hardware construído pela Zeekr.
- Não há uma data prevista para o início das operações comerciais da tecnologia.
- Tudo vai depender do êxito dos testes com o novo veículo.
- Além disso, a escalada das tensões entre EUA e China interrompeu parcerias importantes para o desenvolvimento do projeto.
- Uma delas era o plano da Ford de investir US$ 3,5 bilhões, mais de RS$ 18 bilhões, na construção de uma fábrica de baterias, em Michigan, em parceria com a montadora chinesa.