As lulas gigantes são animais impressionantes e misteriosos, despertando a curiosidade de muitas pessoas. No entanto, o encontro com esses animais só é possível nas profundezas dos oceanos, eventualmente em águas rasas, ou mortas em praias. Mas você já parou para pensar, por que não em aquários?

As lulas gigantes, cujo nome científico é Architeuthis dux, podem chegar ao tamanho de um ônibus escolar, ter olhos grandes como pratos e um bico duro como o de um pássaro. No entanto, o mais assustador nesses animais, são tentáculos gigantes com ventosas serrilhadas que cortam a carne.

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As lulas gigantes são gigantes demais para aquários

De acordo com informações do Smithsonian Ocean a maior Lula gigante já encontrada possuía cerca de 13 metros de comprimento e pesava quase uma tonelada. E essa características é um dos principais motivos pelos quais elas não são encontradas em cativeiros e aquários.

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Lula gigante (Credito: Yusuke Tanaka / Dive Resort T-style)
Lula gigante (Crédito: Yusuke Tanaka / Dive Resort T-style)
  • Seu tamanho gigante faz com que seja necessário grandes espaços, pois animais selvagens em pequenos recintos podem acarretar estresse e comportamentos repetitivos, como escovar-se excessivamente ou nadar ciclicamente;
  • Outro problema, é reproduzir o habitat com que as lulas gigantes vivem. Além de grandes áreas, elas também vivem a cerca de 1000 metros de profundidade;
  • Por último, sabemos muito pouco sobre esses animais, principalmente sobre seus hábitos alimentares, impossibilitando a implementação de um programa de nutrição e enriquecimento em cativeiros e aquários.

O que sabemos sobre esses animais é que eles geralmente usam seus tentáculos para caçar peixes e outras lulas que também vivem nas profundidades dos oceanos, o que é difícil reproduzir em cativeiro sem que seja necessário trazer mais seres vivos de águas profundas.

Além disso, não é como se esses animais estivessem por aí esperando para serem colocados em cativeiros e aquários. A maioria das lulas gigantes estudadas e observadas por humanos foram encontradas mortas, e quando recuperadas vivas, mesmo com todos os cuidados, elas morreram pouco tempo depois.

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