Nesta quarta-feira (11), a Fiocruz reportou um aumento nos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) associados à Covid-19 nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul do Brasil.

Os estados que registaram o crescimento são o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, além do Distrito Federal, e requerem mais atenção.

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Os dados são referentes à Semana Epidemiológica (SE) 40, de 1° a 7 de outubro, com base nas informações inseridas no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 9 de outubro.

Para quem tem pressa:

  • Segundo a Fiocruz, houve aumento nas internações por Covid-19 no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal.
  • As capitais Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo tiveram crescimento relacionado a casos de Covid-19.
  • No panorama do país, os indicadores apontaram crescimento nas últimas seis semanas (tendência de longo prazo) e estabilidade últimas três semanas (tendência de curto prazo).
  • Na atualização, sete estados indicam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Acre, Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo.

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Imagem: Fiocruz

No último relatório, o Amazonas apresentou indícios de que haveria aumento da doença, mas os novos dados não confirmaram a tendência. O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, explicou a situação que se repete no Acre e Sergipe:

Talvez tenha sido apenas uma oscilação natural ao longo das semanas, como é o caso do restante dos estados das regiões Norte e Nordeste. Mas é importante manter atenção nas próximas semanas para verificar se há uma manutenção desse ritmo ou se apresentará aumento.

Aumento de casos por faixa etária

  • O Pernambuco registrou crescimento de casos nas crianças.
  • No Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, a ocorrência da SRAG é maior na população adulta.
  • No Distrito Federal, o aumento é na população idosa.
  • Goiás apresenta um pequeno aumento nos casos positivos para a doença na população a partir de 65 anos.
  • Em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo o aumento ocorreu principalmente nas faixas etárias avançadas. Mas, o Rio sinaliza para uma desaceleração nesse crescimento.
  • Em Aracaju, a concentração está nas crianças e pré-adolescentes.

Prevalência de vírus respiratórios e óbitos em 2023

Prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de:

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  • Influenza A: 1,4%
  • Influenza B: 0,5%
  • Vírus sincicial respiratório: 8,8%
  • Sars-CoV-2/Covid-19: 50,4%

No mesmo período, os óbitos relacionados aos vírus respiratórios corresponderam a:

  • Influenza A: 1,6%
  • Influenza B: 1,6%
  • Vírus sincicial respiratório: 1,6%
  • Sars-CoV-2/Covid-19: 84,7%

A Fiocruz informou que os números de positividade estão sujeitos a mudanças nas próximas atualizações devido ao fluxo de notificação de casos e à inclusão dos resultados laboratoriais nos dados epidemiológicos.