O maior satélite de internet do mundo, o ViaSat-3 Américas, foi lançado no fim de abril com o objetivo de prover banda larga para todo o continente americano. No entanto, uma falha no dispositivo prejudicou o desdobramento da antena que reflete os sinais para a Terra. Agora, a ViaSat confirmou que o equipamento deve operar com menos de 10% da capacidade projetada.

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Satélite vai operar com capacidade reduzida

  • As informações foram compartilhadas, no último dia 12 de outubro, pela operadora ViaSat em uma atualização sobre as condições do satélite.
  • Em julho, a companhia confirmou que o equipamento teve uma falha inesperada e que poderia inviabilizar toda a operação.
  • Segundo a ViaSat, embora a carga útil do satélite esteja funcional, a empresa espera recuperar menos de 10% do rendimento planejado inicialmente.
  • As informações são do portal Tele.Síntese.
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Imagem ilustrativa do ViaSat-3 (Imagem: divulgação/Viasat)

Fornecimento de banda larga não será prejudicado, segundo ViaSat

O ViaSat-3 Americas é o primeiro de três satélites geoestacionários que devem formar uma constelação projetada para fornecer banda larga de alta capacidade para todo o planeta. Os outros dois equipamentos têm como objetivo cobrir as regiões da Europa, Oriente Médio e África e da Ásia-Pacífico.

A ViaSat confirmou que não exigirá um substituto para o ViaSat-3, citando que a capacidade perdida deve ser contornada usando os outros dois satélites, redes terrestres e largura de banda de terceiros.

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Além disso, a empresa informou que possui cobertura de seguro de US$ 420 milhões (aproximadamente R$ 2,11 bilhões) relacionada ao satélite e que deve acionar o benefício antes do fim deste ano.

Além do ViaSat-3 Americas, a operadora enfrenta problemas em outro satélite lançado ao espaço neste ano: o Inmarsat-6 F2 (I6 F2) – originalmente da Inmarsat, concorrente que foi comprada pela ViaSat neste ano.

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Neste caso, a companhia se limitou a dizer que possui cobertura de seguro de US$ 348 milhões (R$ 1,75 bilhão) pelo artefato geoestacionário. A reivindicação também deve ser feita antes do fim de 2023.