Se tudo der certo, robotáxis da Cruise chegarão ao Japão até 2026

Além de planejar lançar os táxis autônomos no Japão, a Cruise mira também outros 12 mercados somente nos EUA
Por Nayra Teles, editado por Bruno Capozzi 20/10/2023 01h20
Robôtáxi da Cruise andando na rua
(Imagem: Divulgação/Cruise)
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Será que a moda do robotáxi pega? A Cruise, apoiada pela General Motors (GM), está fazendo o máximo que pode que para essa resposta seja “sim”. Segundo o site The Verge, a empresa pretende levar o serviço semelhante ao Uber, só que com veículos que não necessitam de motorista, ao Japão, até 2026.

O anúncio foi feito em conjunto com a Honda. A fabricante de carros tem parceria de três anos com a GM e também é investidora da Cruise.

Para quem tem pressa:

  • Apesar dos recentes escândalos envolvendo acidentes, a Cruise segue com seu plano de “dominar o mundo”.
  • A GM, dona da marca de robotáxis, anunciou que levará os veículos autônomos para o Japão até 2026.
  • A ideia pode ser uma possível solução para a escassez de motoristas no Japão, agravada pelo envelhecimento da população.
  • A empresa também afirmou que planeja lançar o serviço em mais 12 territórios dos Estados Unidos.
  • Inclusive, em parceria com a Honda, a GM está projetando o Cruise Origin, um ônibus autônomo que logo deve estrear nos EUA.
  • Mary Barra, CEO da GM, disse na coletiva de imprensa onde foi divulgado o plano que “quando pensamos em veículos autônomos, os benefícios são profundos demais para serem ignorados”.

Leia mais:

Como a Cruise está sendo encarada?

A atuação da Cruise tem gerado opiniões divergentes entre os habitantes das cidades onde opera. Em São Francisco, por exemplo, a presença das frotas de carros sem condutores tem gerado curiosidade e entusiasmo. Alguns morados enxergam nela a promessa de tornar o transporte mais acessível para pessoas com deficiência. Entretanto, há também aqueles que expressam receios, temendo que o aumento do serviço cause perda de empregos e agravamento do congestionamento das vias.

As autoridades municipais também demonstraram preocupações em relação à possibilidade de esses veículos obstruírem locais de emergência, bloquearem cruzamentos e interferirem na circulação de veículos de socorro.

Recentemente, ocorreram diferentes colisões envolvendo veículos da Cruise. Em agosto, um carro autônomo da empresa colidiu com um caminhão de bombeiros. E nesse mês também houve um atropelamento envolvendo um pedestre.

Nayra Teles
Redator(a)

Nayra Teles é estudante de jornalismo na Universidade Anhembi Morumbi (UAM) e redatora no Olhar Digital

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.