Uma “façanha da engenharia”. Assim os cientistas do Museu Nacional da Escócia descreveram as ruínas de um túmulo de 5 mil anos de idade descobertas nas ilhas escocesas de Orkney. No local, foram encontrados 14 esqueletos articulados de homens, mulheres e crianças.

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Tumba data de cerca de 3.000 a.C

  • A escavação revelou uma estrutura de pedra acessada através de uma passagem de 7 metros de comprimento e vestígios de outra pilha de pedras.
  • Os arqueólogos encontraram dois esqueletos posicionados como se abraçassem um ao outro, com duas crianças colocadas sobre suas cabeças.
  • Os cientistas acreditam que a tumba data de cerca de 3.000 a.C., quando as comunidades locais se concentraram na criação de gado.
  • As informações são do UOL.
No local, foram encontrados 14 esqueletos (Imagem: reprodução/Museu Nacional da Escócia)

Construção chamou a atenção dos arqueólogos

Para o curador do Departamento dos Tempos pré-históricos no Museu Nacional da Escócia, Hugo Anderson-Wymark, o túmulo teria deixado uma marca imensa na paisagem da região, e o trabalho em pedra no interior teria sido muito impressionante.

O que intriga os arqueólogos é que não há nada na superfície que sugira que esta tumba tenha existido, apesar das grandes dimensões da construção.

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Outras 12 tumbas semelhantes já foram descobertas nas ilhas escocesas de Orkney. Agora, os cientistas pretendem fazer uma análise de DNA para determinar se todas as pessoas enterradas nesses locais tinham algum grau de parentesco.

Além disso, a equipe de pesquisadores está investigando a possível relação desse achado com essas outras construções já identificadas. Uma das teorias é que algumas comunidades podem ter utilizado dessas tumbas por várias gerações, ou mesmo por centenas de anos. O estudo desses locais também pode ajudar a entender melhor os rituais e modos de vida da população local naquela época.