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O atual modelo de royalties do Spotify está prestes a mudar, e com alterações significativas para alguns detentores de direitos das músicas que a plataforma abriga. De acordo com o Music Business Worldwide, o streaming está planejando uma reformulação nos pagamentos que dê aos artistas ativos uma fatia maior da receita da empresa — mas há controvérsias.
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O que você precisa saber:
- O Spotify implementará três mudanças destinadas a “combater três drenos no pool de royalties”;
- A primeira, e mais polêmica, é estabelecer um número mínimo de streams anuais que uma faixa deve atingir antes de começar a gerar royalties, o que deverá desmonetizar faixas que rendem menos de 5 centavos por mês, afetando artistas menores;
- A segunda é aproveitar sua tecnologia de detecção antifraudes para identificar o uso de IA no aumento artificial do número de reproduções: agora a prática resultará em penalidades financeiras;
- A terceira e última mudança no modelo afetará os criadores de “conteúdo de ruído não musical”, como ruído branco e batidas binaurais. Elas, que geralmente possuem 31 segundos de duração, também precisarão alcançar um tempo mínimo para gerar receita;
- As mudanças podem ser implementadas a partir do primeiro trimestre de 2024.
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No que diz respeito a primeira mudança, segundo reportagem, embora essas faixas representem uma pequena porcentagem da música na plataforma — 99,5% de todo o conteúdo monetizado ainda gerará dinheiro após essa mudança — seus royalties custam ao Spotify dezenas de milhões de dólares anualmente.
A empresa já recebe críticas pela mudança específica, isso porque há muitas faixas indie de artistas menores que não atingem o limite exigido — eles poderão ver os seus já escassos rendimentos diminuir, para os artistas populares poderem ganhar mais.
O mesmo vale para os criadores de ruído, que podem ver seus ganhos reduzirem significativamente com a exigência de um tempo maior de reprodução.
Originalmente, as medidas do Spotify seriam ainda mais drásticas, conforme revelou a Bloomberg: a empresa considerou remover completamente o conteúdo de ruído branco de sua plataforma e proibir uploads futuros na categoria, porque isso aumentaria seu lucro bruto anual em até US$ 38 milhões.
Vale pontuar que o Spotify ainda não confirmou (nem negou) as informações. À Music Business Worldwide, um porta-voz disse apenas não ter “nenhuma notícia para compartilhar no momento”.