Google anuncia novas regras para conteúdo gerado por IA na Play Store

A partir de 2024, os desenvolvedores de aplicativos que usam conteúdo gerado por IA terão que seguir novas regras de moderação
Por Estella Abreu, editado por Ana Luiza Figueiredo 26/10/2023 13h22
Google Play
(Imagem: sdx15 / Shutterstock)
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Com o boom da Inteligência Artificial (IA), o Google anunciou novas regras para conteúdo gerado por IA na Play Store, sua loja de aplicativos para dispositivos Android. A partir de 2024, os desenvolvedores de aplicativos que usam conteúdo gerado por IA terão que seguir novas regras de moderação e incluir um botão para denunciar material ofensivo.

O que você precisa saber:

  • O Google anuncia novas regras para conteúdo gerado por inteligência artificial generativa na Play Store, que deverão valer a partir do próximo ano.
  • Os desenvolvedores terão que incluir um botão para denunciar material ofensivo no aplicativo.
  • No entanto, aplicativos que utilizam como recurso para resumir materiais, como livros, e aplicativos de produtividade não estarão sujeitos à nova política.
  • Além das novas regras, a empresa também está reforçando a política de permissões de fotos e vídeos na Play Store.

Leia mais:

O que a nova política inclui?

A política do Google em relação ao conteúdo gerado por IA abrange:

  • Chatbots;
  • Aplicativos de geração de imagens por inteligência artificial;
  • Aplicativos que criam conteúdo de voz ou vídeo de pessoas reais com o uso de IA.

No entanto, aplicativos que utilizam apenas inteligência artificial como recurso para resumir materiais, como livros, e aplicativos de produtividade não estarão sujeitos à nova política.

Conteúdo prejudicial

O Google identificou exemplos de conteúdo prejudicial gerado por IA, que incluem: deepfakes de material sexual não consensual, gravações de pessoas reais destinadas a fraudes, conteúdo eleitoral falso ou enganoso, aplicativos com inteligência artificial generativa e criação de código malicioso.

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Imagem: rafapress / Shutterstock.com

Expansão das proteções de privacidade

Além das novas regras, o Google também está reforçando a política de permissões de fotos e vídeos na Play Store, limitando o acesso de aplicativos a esses dados.

Fotos e vídeos no dispositivo do usuário são considerados dados pessoais e sensíveis do usuário e devem ser tratados com as melhores práticas de privacidade. Essas informações sensíveis deixam os usuários vulneráveis a vazamentos ou exploração, então minimizar esse acesso ajuda a evitar o ônus sobre os desenvolvedores de lidar com dados tão sensíveis.

Afirmou a empresa, em nota.

Contudo, apenas aplicativos que precisam de amplo acesso a fotos e vídeos continuarão a receber permissões gerais, enquanto aplicativos com uso limitado de arquivos de mídia serão obrigados a usar um seletor de fotos.

Redator(a)

Estella Abreu é estudante de jornalismo no Centro Universitário Braz Cubas e redatora no Olhar Digital.

Ana Luiza Figueiredo é repórter do Olhar Digital. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi Roteirista na Blues Content, criando conteúdos para TV e internet.