As auroras são fenômenos naturais de luz que ocorrem nas regiões polares da Terra, como o Ártico. Conhecidas como aurora boreal no hemisfério norte e aurora austral no hemisfério sul, esse acontecimento está aumentando com o ciclo solar e deverá ser mais avistado nos próximos quatro ou cinco anos.

Elas são causadas pela interação entre partículas carregadas do vento solar e a atmosfera terrestre. Quando essas partículas atingem a atmosfera, colidem com átomos e moléculas de gases, como o oxigênio e o nitrogênio. Essas colisões excitam os átomos, fazendo com que eles emitam luz.

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A ocorrência desse fenômeno depende do ciclo do Sol e, com o avanço contínuo dessa atividade sob a Terra, as auroras deverão surgir com maior frequência e intensidade. Segundo o Space.com, o ciclo solar descreve período de atividade solar impulsionado pelo campo magnético do Sol e indicado pela frequência e intensidade das manchas solares visíveis na superfície. 

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Previsões solares

  • O Centro de Previsão do Clima Espacial (SWPC) da NOAA emitiu previsão que sugere que o máximo solar pode ocorrer entre janeiro e outubro de 2024;
  • Especialistas estimavam que esse pico fosse ocorrer somente em meados de 2025;
  • Essas previsões são baseadas em registos históricos de longo prazo do número de manchas solares, estatísticas avançadas e modelos do dínamo solar;
  • “Atualmente, para o ciclo solar 25, ao sintetizar todas as previsões publicadas, o intervalo de tempo para o máximo do ciclo varia do final de 2023 ao início de 2025”, Frédéric Clette, físico solar, do World Data Center Sunspot Index and Long-term Solar Observations (SILSO), disse em entrevista ao Space.com.

Esta é ótima notícia para os caçadores de auroras, pois “os próximos 4-5 anos serão os mais favoráveis ​​para avistamentos de auroras”, disse o físico.

Os ciclos solares “moderados” – como é classificado o atual – costumam produzir máximo solar plano e prolongado durante cerca de dois anos, podendo conter mais de dois “subpicos” de atividade durante este período, quando comparado com os ciclos “fortes” que atingem o pico durante menos de um ano. 

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“É por isso que as mais belas exibições de auroras em ciclo solar ainda podem ser esperadas vários anos após o pico do ciclo ter passado”, complementou Clette. “Para o ciclo atual, isso significa muito além de 2024 e, talvez, até 2028”.