Auroras observadas sobre a Lagoa Sibbald, em Calgary, na província de Alberta (Canadá), na última quinta-feira (19) (Imagem: Harlan Thomas via Spaceweather.com)
As auroras são fenômenos naturais de luz que ocorrem nas regiões polares da Terra, como o Ártico. Conhecidas como aurora boreal no hemisfério norte e aurora austral no hemisfério sul, esse acontecimento está aumentando com o ciclo solar e deverá ser mais avistado nos próximos quatro ou cinco anos.
Elas são causadas pela interação entre partículas carregadas do vento solar e a atmosfera terrestre. Quando essas partículas atingem a atmosfera, colidem com átomos e moléculas de gases, como o oxigênio e o nitrogênio. Essas colisões excitam os átomos, fazendo com que eles emitam luz.
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A ocorrência desse fenômeno depende do ciclo do Sol e, com o avanço contínuo dessa atividade sob a Terra, as auroras deverão surgir com maior frequência e intensidade. Segundo o Space.com, o ciclo solar descreve período de atividade solar impulsionado pelo campo magnético do Sol e indicado pela frequência e intensidade das manchas solares visíveis na superfície.
Esta é ótima notícia para os caçadores de auroras, pois “os próximos 4-5 anos serão os mais favoráveis para avistamentos de auroras”, disse o físico.
Os ciclos solares “moderados” – como é classificado o atual – costumam produzir máximo solar plano e prolongado durante cerca de dois anos, podendo conter mais de dois “subpicos” de atividade durante este período, quando comparado com os ciclos “fortes” que atingem o pico durante menos de um ano.
“É por isso que as mais belas exibições de auroras em ciclo solar ainda podem ser esperadas vários anos após o pico do ciclo ter passado”, complementou Clette. “Para o ciclo atual, isso significa muito além de 2024 e, talvez, até 2028”.
Esta post foi modificado pela última vez em 27 de outubro de 2023 20:39
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