O G7, grupo composto pelas sete maiores economias globais que inclui Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, juntamente com a União Europeia, concordará na segunda-feira (30) com um código de conduta direcionado a empresas que desenvolvem sistemas avançados de inteligência artificial (IA).

A iniciativa, revelada por um documento do G7 obtido em primeira mão pela Reuters, surge como um esforço para mitigar os riscos e o possível mau uso desta tecnologia emergente.

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Esse código voluntário, que será um marco sobre como as principais nações regulamentarão a IA, surgiu em maio, em um fórum ministerial conhecido como “Processo de Hiroshima para IA”. O código vem em meio a crescentes preocupações com a privacidade e riscos de segurança associados à inteligência artificial.

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O que diz o código de conduta para IA?

O código é composto por 11 pontos e “visa promover a IA segura, segura e confiável em todo o mundo e fornecerá orientação voluntária para as ações das organizações que desenvolvem os sistemas de IA mais avançados, incluindo os modelos de fundação mais avançados e sistemas de IA generativos”, conforme expresso no documento do G7.

Uma das recomendações do código é que as empresas tomem medidas adequadas para identificar, avaliar e mitigar riscos em toda a vida útil da IA, além de abordar incidentes e padrões de mau uso após os produtos de IA terem sido colocados no mercado. Além disso, as empresas deveriam divulgar relatórios públicos sobre as capacidades, limitações, uso e possível mau uso dos sistemas de IA.

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A Comissária Digital da Comissão Europeia, Vera Jourova, destacou que o Código de Conduta é uma base sólida para garantir a segurança e que servirá como uma ponte até que a regulamentação esteja em vigor.