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A partir do ano de 2024, o Brasil incluirá a dose da vacina contra a Covid-19 no Programa Nacional de Imunizações (PNI). A decisão foi anunciada pelo Ministério da Saúde e visa ampliar a cobertura vacinal, priorizando grupos de maior risco e crianças de 6 meses a menores de 5 anos. Estados e municípios devem dar prioridade a grupos com maior probabilidade de desenvolver formas graves da doença.
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A Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, enfatizou à Agência Brasil a importância dessa mudança, destacando que ela está em conformidade com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).
É uma mudança importante, alinhada com a Organização Mundial da Saúde [OMS], em que a vacina contra a covid-19 passa a incorporar o nosso Programa Nacional de Imunizações. Durante a pandemia, foi criado um programa paralelo, para operacionalização da vacina contra a covid-19, fora do nosso programa nacional. O que fizemos este ano foi trazer a vacina contra a covid-19 para dentro do Programa Nacional de Imunizações. A vacina passa a ser recomendada no calendário de crianças. Para todas as crianças nascidas ou que estejam no Brasil, com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, a vacina passa a ser obrigatória no calendário vacinal.
Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde
Durante a pandemia, um programa paralelo foi criado para a operacionalização da vacina contra a Covid-19, fora do PNI. Agora, a vacina será incorporada ao programa nacional e se tornará parte obrigatória do calendário vacinal para crianças.
Além disso, a dose da vacina será incluída no calendário anual de vacinação para grupos prioritários, com uma ampliação em relação às recomendações da OMS. A campanha de 2024 manterá os mesmos grupos de 2023, garantindo a continuidade da proteção contra a Covid-19.
Ethel Maciel ressaltou que a vacina bivalente contra a Covid-19 continuará disponível em todo o país, e recomendou que aqueles que ainda não receberam a dose este ano busquem a imunização. A vacina será administrada anualmente, seguindo as diretrizes da OMS.
Como sempre fazemos em outras campanhas, abrimos para grupos prioritários e, depois, havendo sobra de vacina, a gente abre para os demais. Essa tem sido sempre a recomendação do Ministério da Saúde. A gente vai focar nos prioritários porque o principal foco da doença agora, no mundo inteiro, é diminuição de gravidade, hospitalização e óbito.
Ethel Maciel
Ethel Maciel também destacou a eficácia da vacina, citando a redução significativa no número de mortes no Brasil após a introdução da vacinação. A Covid-19 deixou de ser uma ameaça tão letal quanto antes, graças às vacinas.
Para os adultos imunocompetentes, as doses já administradas oferecem proteção contra a gravidade da doença. No entanto, a secretária observou que as recomendações podem mudar se surgirem novas variantes que não sejam bem cobertas pelas vacinas existentes.
Esta post foi modificado pela última vez em 31 de outubro de 2023 14:59